Dunga dirigiu a seleção brasileira na Copa América de 2007, na Venezuela, e foi campeão. Dois anos depois, veio o título da Copa das Confederações na África do Sul, onde, em seguida, houve a queda nas quartas de final do Mundial de 2010. Ano passado houve eliminação na mesma fase, na Copa América do Chile. Mas em nenhuma dessas quatro competições oficiais, indo bem ou não, o técnico teve tantos problemas como nesta Copa América Centenário nos Estados Unidos.
Após estrear num empate sem gols com o Equador sábado passado, em Pasadena, na Califórnia, a seleção brasileira foi para a outra costa dos Estados Unidos, a do Atlântico, e tem o segundo desafio contra o Haiti às 20h30 (horário de Brasília) de hoje em Orlando, na Flórida. Contra os equatorianos, o Brasil teve 60% de posse de bola, mas finalizou apenas três vezes contra a meta oponente. O Equador ainda marcou um gol legal, pelo atacante gremista Bolaños, invalidado de forma errada pela arbitragem, após falha de Alisson. Dunga deve repetir a formação da estreia. Apenas o zagueiro Miranda poderia ser escalado, mas Marquinhos permanece como titular.
Pressionado no cargo, o treinador ainda conviveu com problemas para treinar em Orlando. Dunga não gostou nem um pouco, fez cara feia, mas teve de se conformar por não poder treinar na tarde de ontem no Citrus Bowl, palco da partida contra o Haiti. A atividade foi vetada para preservar o gramado, mas ele disse que se exercitar no local seria ainda mais importante do que em outras ocasiões. Motivo: o gramado é originalmente sintético, mas grama de rolo foi colocada por cima para a competição.
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“Fazer o treinamento seria importante para a adaptação dos jogadores, mas de outra parte tem o regulamento e temos de nos sujeitar a ele. A Copa América está aí, temos de jogar”, resignou-se Dunga em entrevista coletiva – o treino, no final da tarde, foi na Universidade Central da Flórida. No domingo, a seleção também precisou trocar de local de treino em Orlando.
Mantido no time, Marquinhos projeta a melhora do conjunto esta noite. “Tivemos coisas positivas contra o Equador. Colocamos em prática muita coisa que tínhamos treinado. Vamos analisar melhor os pontos que podemos explorar para fazer um excelente jogo”, disse o zagueiro.
COPA AMÉRICA
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BRASIL
Alisson; Daniel Alves, Gil, Marquinhos e Filipe Luís; Casemiro, Elias, Renato Augusto, Willian e Philippe Coutinho; Jonas
Técnico: Dunga
HAITI
Johny Placide; Goreux, Genevois, Mechack e Jaggy; Marcelin, Max Hilaire e Lafrance; Jeff Louis, Guerrier e Nazon
Técnico: Patrice Neveu
Arbitragem: Mark Geiger (Estados Unidos)
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Data e local: Hoje – 20h30 – Florida Citrus Bowl – Orlando (Flórida)