O Brasil fechou 1.321.994 de postos formais de trabalho no ano passado, segundo os resultados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira, 20, pelo Ministério do Trabalho. O corte de vagas, apesar de menos intenso do que o verificado em 2015 (quando o saldo foi negativo em 1,542 milhão, o pior da história do Caged), mostra que 2016 ainda foi um ano desfavorável em termos de mercado de trabalho.
O resultado para o ano foi melhor que as estimativas de analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam em 2016 fechamento de 1,330 milhão a 1,500 milhão de vagas, com mediana negativa em R$ 1,442 milhão. O número do Caged em 2016 foi o segundo pior da série, iniciada em 2002 (com ajustes), e é fruto de 14,7 milhões de contratações e 16,1 milhões de demissões no período.
Dezembro
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Apenas no mês de dezembro, quando geralmente há mais demissões em função da dispensa de temporários, foram fechados 462.366 postos com carteira assinada. Para este dado, as projeções apontavam para corte entre 430 mil e 610 mil vagas, com mediana negativa em 545 mil.
O resultado de dezembro é fruto de 869.439 admissões e de 1.331 805 desligamentos. Apesar disso, o número de postos fechados em dezembro também foi menos intenso do que em igual mês de 2015, quando foram extintas 596.208 vagas.
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