Uma operação simultânea na fronteira do Brasil e Argentina, nas regiões da Fronteira Noroeste e Missões, se encerrou nesse domingo, 29. A finalidade foi coibir delitos de qualquer natureza e, em especial, os transfronteiriços, a fim de promover a segurança da comunidade regional. A operação conjunta entre as forças de Segurança Pública Brasil/Argentina foi lançada no sábado, 28, na cidade de Porto Mauá. A ação contou com a participação de policiais brasileiros e argentinos.
A Polícia de Misiones atuou com três unidades regionais e um efetivo de mais de 250 homens, nas localidades de Oberá, Alba Posse, Aristóbulo del Valle, El Soberbio, San Pedro, San Vicente e outros municípios limítrofes, em zonas urbanas, suburbanas e rurais.
Os argentinos detiveram 10 veículos e 35 motos, apreenderam 22 carteiras de habilitação e lavraram 29 atos de infração. A Brigada Militar, utilizando processos motorizado, embarcado e aéreo, fez patrulhas e abordagens na região e na linha de fronteira. Foram ainda executadas patrulhas volantes e fiscalização em portos clandestinos às margens do Rio Uruguai, no final de semana.
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Na região do Comando Regional de Policiamento Ostensivo (CRPO) da Fronteira Noroeste, a Brigada Militar empregou efetivo de 28 PMs. Foram abordadas e identificadas 155 pessoas, 95 veículos, 23 portos clandestinos. A operação ocorreu em 12 pontos de barreiras.
Entre os policiais que atuaram na operação, 18 são formandos do Curso de Patrulhamento de Fronteira, desenvolvido no 4º Batalhão de Policiamento de Área de Fronteira (BPAF), de 23 a 27 deste mês, no município de Santa Rosa. Também participaram policiais militares da Região das Missões. O Comando Regional de Policiamento Ostensivo (CRPO) das Missões abordou e identificou 55 pessoas, fiscalizou 23 veículos, atuando seis e mais duas motocicletas.
De acordo com o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Andreis Silvio Dal’Lago, a operação simultânea, representa a união das forças de segurança de ambos os países. “É um marco do trabalho que ocorre com frequência pelos integrantes das forças policiais. Esta prática coloca em ação todos os recursos humanos e materiais disponíveis pelas corporações”, afirmou.
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