Em meio à Semana do Meio Ambiente em Santa Cruz do Sul, a Recicla Latas, com apoio da Associação Brasileira do Alumínio (Abal) e da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas), compartilhou uma boa notícia para o País. As associações divulgaram que, no ano passado, os recicladores processaram 390,2 mil toneladas de sucata de latinhas. O montante equivale às 31,85 bilhões de unidades vendidas pelos fabricantes de latas durante todo o período de 2022. O índice de reciclagem de 100% alcançado pelo Brasil é considerado um feito inédito.
A atividade de reciclagem de latinhas injeta aproximadamente R$ 6 bilhões na economia do Brasil, sendo o sustento diário de mais de 800 mil catadores. Ao todo, existem 36 centros de coleta em 19 estados, além de centros de laminação e reciclagem e 25 fábricas de embalagem.
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Uma das empresas que realizam esse trabalho no município é a Cooperativa de Catadores e Recicladores de Santa Cruz do Sul (Coomcat). Os processos da cooperativa envolvem recolhimento, separação na esteira, enfardamento, estocagem e carregamento até a indústria final, realizados diariamente.
Segundo a assessora de comunicação da Coomcat, Marilane Leite Poeckel, os metais em geral possuem valor comercial e contribuem significativamente para aumentar a renda dos catadores. “Porém, a quantidade doada e recolhida ainda é pequena. Menos de 5% do material chega à cooperativa, pois muitas pessoas, empresas, escolas, condomínios e outras instituições vendem o resíduo em específico por conta de seu alto valor comercial”, explica Marilane.
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A Coomcat vende o material reciclado para empresas do Vale do Rio Pardo e da Região Metropolitana por valores entre R$ 4,00 e R$ 6,00 o quilo. “O alumínio é 100% reciclável e pode passar pelo processo várias vezes sem perder as propriedades. No entanto, o Brasil passa atualmente por uma crise forte de queda dos preços de todos os resíduos recicláveis”, afirma Marilane.
A instabilidade também ocorre pela presença de catadores e sucateiros sem licença que recolhem os itens. “Essa situação reflete negativamente, inclusive nos índices de reciclagem que a cooperativa precisa apresentar. Se esse material não chega aos catadores, ele não será reciclado da forma ambientalmente correta.”
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Para descartar as latas no lixo, basta retirar o líquido de dentro. Não é necessário amassar ou realizar qualquer outro tipo de preparo. “Esse tipo de alumínio só precisa disso. Depois do recolhimento, nós prensamos, ou seja, transformamos em fardos para ocupar menos espaço na estocagem e facilitar o carregamento”, esclarece a assessora de comunicação da Coomcat.
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