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Brasil anuncia Isaquias Queiroz e Rachel Kochhann como porta-bandeiras na Olimpíada

Rachel, do rugby, e Isaquias, da canoagem, vão conduzir a bandeira do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos de Paris | Fotos: COB

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou na noite de segunda-feira, 22, o canoísta Isaquias Queiroz e Rachel Kochhann, capitã da seleção brasileira feminina de rúgbi sevens, como porta-bandeiras dos Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, a ser realizada na sexta-feira. Rachel, que se recuperou de um câncer recentemente, será a primeira atleta da sua modalidade a ter a honra de representar o País na solenidade.

Isaquias foi campeão olímpico nos Jogos de Tóquio no C1 1000 metros. Ele acumula também duas pratas e um bronze, conquistados na Olimpíada do Rio 2016, quando se tornou o único brasileiro da história a conquistar três medalhas em uma única edição dos Jogos. Caso suba ao pódio pelo menos uma vez em Paris, ele igualará o recorde de cinco medalhas, alcançada pelos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael. Há chances, ainda, de ele ultrapassar a dupla caso tenha mais de uma medalha nesta edição.

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“Poder representar nosso País sendo porta-bandeira será muito especial, especialmente para mim, representando minha modalidade, que está botando suas garrinhas para fora. Tenho certeza que depois de Paris vão conhecer ainda mais a minha modalidade”, disse Isaquias. “Fico feliz de dividir esse momento espetacular com a Rachel. Vamos desfrutar muito desse momento.”

Rachel ficou praticamente dois anos afastada do rúgbi por causa da doença, que se manifestou ainda antes da disputa em Tóquio. Em 2021, ela observou um caroço na mama e chegou a se consultar com os médicos do Time Brasil durante a competição. Apesar do resultado negativo, um biópsia realizada posteriormente detectou células cancerígenas que já estavam, inclusive, em metástase no osso esterno. Ela passou por uma mastectomia bilateral, mas optou por não colocar próteses mamárias para não aumentar o tempo de recuperação e atrapalhar na preparação para Paris.

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“Essa sensação de levar a bandeira para o mundo inteiro ver em uma cerimônia de abertura é algo que não consigo explicar em palavras. Trabalhamos muito no Brasil para que o rúgbi cresça e ganhe seu espaço. Sabemos que a realidade do nosso esporte não é ter uma medalha de ouro por enquanto, apesar de termos esse sonho. Mas sempre vi que quem carrega essa bandeira tem uma história incrível e representa uma grande conquista”, celebra Rachel.

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