Madrugada de domingo no interior de Sobradinho. Uma família de agricultores, intercaladamente, cuida do forno que está fazendo a secagem do tabaco. Eles não têm rede de proteção contra incêndios, e por anos realizam a mesma função. Tudo ia bem até o pai olhar a chaminé e perceber que a construção, praticamente “colada” à casa, começava a pegar fogo. Assustado, com o celular nas mãos trêmulas, ele liga para o número dos Bombeiros Voluntários de Sobradinho. Do outro lado da linha, outro homem, que dormia tranquilamente com a esposa, recebe o comunicado. Nem hesita. Se veste correndo, liga para outros colegas e sai de sua residência para atender a ocorrência. Ele não ganha nenhum centavo, muitas vezes nem reconhecimento ou ajuda financeira para manter a instituição. Mas está lá.
Matéria completa no Jornal Gazeta da Serra nesta sexta-feira, 21.
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