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Bomba em bagageiro pode ter provocado queda de avião, diz Reino Unido

Os serviços de segurança do Reino Unido que investigam a queda do Airbus A321 da companhia russa Metrojet no Egito acreditam que uma bomba foi posta no bagageiro logo antes da decolagem, apurou a rede britânica BBC.

Com base em mensagens interceptadas que foram trocadas por extremistas na península do Sinai, os investigadores britânicos suspeitam que alguém com acesso ao bagageiro da aeronave tenha colocado o explosivo dentro de uma mala ou sobre ela.

Declarações de autoridades britânicas e americanas ao longo da semana reforçaram a hipótese de que haveria uma bomba a bordo do avião. Nesta quinta-feira, 5, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que “leva essa hipótese muito a sério”.

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A Rússia e o Egito, que participam da equipe de investigação do incidente, pediram que “especulações” fossem evitadas até a conclusão da investigação oficial.

VOOS BRITÂNICOS

O Reino Unido, que havia decidido na quarta suspender todos seus voos comerciais na região do incidente, se preparava nesta sexta-feira, 6, para remover cerca de quatro mil turistas britânicos do Sinai pelo aeroporto de Sharm el-Sheikh. Por razões de segurança, os passageiros foram autorizados a viajar apenas com bagagens de mão.

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Entretanto, o governo egípcio cancelou voos de companhias aéreas britânicas que partiriam da região para evitar o caos aéreo, impedindo a retirada dos turistas. Apenas um número limitado de voos deve ser autorizado a decolar nesta sexta.

A situação foi descrita em comunicado da companhia aérea Easyjet como “fluida”, enquanto milhares de britânicos que haviam sido instruídos a deixar o Sinai aguardam para partir de Sharm el-Sheikh. Autoridades do Egito e do Reino Unido tentam resolver a situação, disse a empresa.

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