O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar duramente o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, insinuando que o ex-aliado o teria traído, sem levar adiante as investigações sobre a facada dada no presidente por Adélio Bispo.
Bolsonaro usou suas contas no Facebook e Twitter para divulgar um vídeo em que uma pessoa diz ter identificado vozes de outras pessoas que falariam com Adélio no momento do crime.
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“Os mandantes estão em Brasília?”, questiona Bolsonaro, nas publicações. “O Judas, que hoje deporá, interferiu para que não se investigasse?”, pergunta o presidente, referindo-se a Moro, que neste sábado, 2, presta depoimento à Polícia Federal e à Procuradoria-Geral da União.
“Nada farei que não esteja de acordo com a Constituição. Mas também não admitirei que façam contra mim e ao nosso Brasil passando por cima da mesma Constituição. Ninguém vai querer dar o golpe para cima de mim, não”, escreveu Bolsonaro.
O caso de Adélio Bispo já teve uma investigação feita pela PF e concluída em 2018, que apontou que não houve apoio externo à sua tentativa de matar Bolsonaro. Uma segunda investigação foi aberta e tem apontado para o mesmo caminho. Bolsonaro insiste que foi vítima de uma ação planejada e que haveria terceiras pessoas ligadas ao atentado.
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Na manhã deste sábado, 2, Bolsonaro deixou o Palácio do Alvorada sem falar com a imprensa. A apoiadores que estavam na entrada do local, disse que não será alvo de nenhum “golpe” em seu governo. “Ninguém vai fazer nada ao arrepio da Constituição”, afirmou o presidente. “Ninguém vai querer dar o golpe para cima de mim, não”, declarou.
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