Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

País

Bolsonaro condena tentativa de atentado, mas volta a falar em falta de liberdade

Foto: Reprodução/Facebook

Bolsonaro fez live nesta sexta-feira

Em sua quarta fala pública após o segundo turno das eleições, o presidente da República, Jair Bolsonaro, disse nesta sexta-feira, 30, que “nada justifica aqui em Brasília a tentativa de ato terrorista no aeroporto”, que aconteceu no sábado, 24, nas imediações do Aeroporto Internacional de Brasília. A manifestação do chefe do Executivo ocorre seis dias após o episódio em uma live nas redes sociais durante a qual ele voltou a falar em “falta de liberdade”.

“O elemento que foi pego, com ideias que não coadunam com nenhum cidadão, mas massificam em cima do cara como bolsonarista. A imprensa que fala tanto em liberdade de expressão e hoje aplaude alguém por ter duvidado de algo, essa falta de liberdade prejudica a democracia”, disse Bolsonaro.

LEIA TAMBÉM: Polícia encontra material explosivo em região de mata próxima a Brasília

Publicidade

Ele ainda afirmou que, durante o mandato, “sempre lutou por democracia, liberdade, respeito às leis e à Constituição”. “Oxigênio da democracia é liberdade em sua plenitude. Nossas liberdades estão sendo tolhidas, temos que lutar contra isso. Infelizmente alguns não entendem o que é isso liberdade. Eu vejo hoje uma nação que está com medo de discutir algum assunto.”

Ainda demonstrando insatisfação com a vitória do presidente eleito e diplomado da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e sem reconhecer abertamente a derrota, Bolsonaro mais uma vez disse que “venceu” nos quatro anos de seu mandato apesar de ter sofrido medidas judiciais. Também afirmou que ousava “dizer que manifestações do corrente ano foram superiores àquelas de 2018” e, mesmo indiretamente, atacou o processo eletrônico de votação. “Hoje em dia se você falar em urna, tem problema sério.”

LEIA TAMBÉM: TSE abre investigação contra Bolsonaro por abuso de poder político e econômico

Publicidade

Live

Quebrando a tradição que construiu em seu mandato, durante o qual fez lives semanais e se acostumou a falar rotineiramente com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, bem como em passeios de moto por Brasília, Bolsonaro ficou recluso na residência oficial após a eleição deste ano e se afastou das redes sociais. Sem conseguir a reeleição, o presidente apareceu em público poucas vezes. Discursos como o desta sexta foram feitos apenas outras três vezes desde o segundo turno.

Na primeira manifestação pública, em 1º de novembro, 45 horas depois da proclamação da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente convocou a imprensa no salão principal do Alvorada para um pronunciamento de poucas palavras em que evitou reconhecer diretamente a derrota.

LEIA MAIS: “Continuarei cumprindo todos os mandamentos da Constituição”, diz Bolsonaro

Publicidade

Bolsonaro falou em “injustiça de como se deu o processo eleitoral”, se colocou como líder da direita e comparou as manifestações de seus apoiadores, que àquela altura fechavam rodovias do País, com “atos da esquerda”. O presidente mencionou o cerceamento do direito de ir e vir, sem pedir, no entanto, que as pessoas deixassem as ruas.

No dia seguinte, Bolsonaro foi novamente pressionado, dessa vez pelo setor produtivo a fazer justamente o apelo que faltou em sua aparição inicial. Em um vídeo gravado e publicado nas suas redes sociais em 2 de novembro, o presidente clamou pela desobstrução das estradas. Depois disso, os bolsonaristas começaram a montar acampamentos em frente aos quartéis para fazer apelos contra a posse de Lula e por intervenção militar.

LEIA TAMBÉM

Em sua fala mais recente, no Alvorada, em 9 de dezembro, Bolsonaro fez um discurso dúbio a apoiadores e mencionou os militares. “Nada está perdido. O final, somente com a morte. Quem decide meu futuro, para onde eu vou, são vocês. Quem decide para onde vão as Forças Armadas são vocês”, declarou, na ocasião, o chefe do Executivo.

Publicidade

Desde então, o chefe do Executivo pouco tem sido visto, inclusive no Palácio do Planalto. Aliados relatam que ele tem tratado uma infecção na perna – erisipela – desde a última semana da campanha eleitoral.

Viagem aos EUA

A expectativa é que Bolsonaro viaje ainda nesta sexta-feira aos Estados Unidos para não passar a faixa presidencial a Lula e se proteger de eventuais processos no Judiciário. Cinco assessores vão acompanhá-lo no exterior para dar apoio e fazer sua segurança, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta. O documento prevê que a atuação dos assessores em Miami se dará em “agenda internacional” do futuro ex-presidente do dia 1º de janeiro, próximo domingo e dia da posse, até o dia 30 de janeiro.

LEIA MAIS NOTÍCIAS DE POLÍTICA

Publicidade

Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.