Foram confirmados 47 novos casos de Covid-19 entre moradores de Santa Cruz do Sul nesta segunda-feira, 19. O número representa a maior variação entre boletins da Secretaria Municipal da Saúde. Os balanços com dados sobre a doença no município são divulgados somente em dias úteis, portanto, o levantamento desta segunda acumula os registros desde a sexta-feira, 16.
Até agora, o dia com maior número de novos casos de Covid-19 identificados em Santa Cruz do Sul era 1º de setembro, uma terça-feira, quando foram contabilizadas 39 novas infecções.
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A Prefeitura de Santa Cruz credita a alta ao descuido da população, especialmente nas últimas semanas. “O aumento de casos, principalmente ativos, se deve ao relaxamento da população nas últimas semanas, inclusive no feriadão. Percebemos que as pessoas estão menos cuidadosas, sem máscara e promovendo aglomerações, o que pode justificar os dados”, afirma a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Luciane Kist.
“É importante reforçar que a pandemia ainda não acabou e é necessário mantermos aqueles mesmos cuidados para prevenção que vínhamos divulgando desde os primeiros casos de Covid-19”, acrescenta Luciane.
O número de casos ativos – pacientes que têm confirmação da doença e seguem em acompanhamento – também teve alta expressiva entre a sexta e esta segunda. São, atualmente, 104 pessoas nesta situação – 97 em isolamento domiciliar e sete hospitalizadas. Na sexta eram 77, com 72 em isolamento domiciliar e cinco internadas.
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Os moradores de Santa Cruz do Sul com teste positivo para o novo coronavírus e hospitalizados são quatro homens e três mulheres, com idades entre 27 e 73 anos. Quatro estão no Hospital Ana Nery e três no Hospital Santa Cruz.
Foram contabilizados nesta segunda, também, 20 novos pacientes recuperados da Covid-19 – podem ser pessoas que estavam computadas como casos ativos e agora são consideradas livres da doença ou pessoas que tiveram confirmação da infecção por teste rápido e já foram contabilizadas diretamente como curadas.
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O número de casos suspeitos entre a sexta e esta segunda caiu significativamente: eram 196 e agora são 67. Este número se refere a pessoas que podem ter a doença e por isso recebem acompanhamento, mas que ainda não têm a infecção confirmada por exame de qualquer tipo.
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