Regional

Boletim confirma seis casos de dengue nos primeiros 20 dias do mês de julho

Os números do último boletim emitido pela Vigilância Epidemiológica mostram que Santa Cruz do Sul teve somente seis casos de dengue confirmados nos 20 primeiros dias deste mês. Oito registros foram descartados e outros 115 aguardam resultado dos exames encaminhados para análise do Laboratório Central do Estado do Rio Grande do Sul (Lacen/RS). A queda é expressiva na comparação com os primeiros meses do ano, sobretudo abril, quando o município teve mais de 700 positivos. Não há internados e nem registro de óbitos em decorrência da doença em 2022.

Para a Vigilância Epidemiológica, a queda faz parte da sazonalidade, mas também é reflexo das ações realizadas nos últimos meses. Além dos diversos mutirões em bairros para a retirada de entulhos que contribuem para a formação de criatórios do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, as aplicações de fumacê foram intensificadas onde há maior quantidade de focos identificados, bem como as visitas dos agentes de endemias às residências para orientar e notificar moradores.

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Com base nos dados, é possível identificar o avanço e também o recuo da dengue em Santa Cruz. Foram 212 casos confirmados em março, número que saltou para 735 em abril e voltou a cair para 468 em maio. Em junho, a queda foi expressiva e houve registro de apenas 27 positivos no município. Os sintomas da doença incluem dor de cabeça; cansaço; dores musculares, nas articulações e atrás dos olhos; vermelhidão e coceira no corpo. O teste deve ser realizado seis dias após o início dos sintomas e é fundamental seguir todas as orientações recebidas durante os atendimentos.

Atenção

Conforme a lei 13.301/2016, a entrada dos agentes de endemias nas residências pode ser forçada com o auxílio dos órgãos de segurança, caso o proprietário se recuse a recebê-los e haja indícios da existência de focos do Aedes aegypti no local. Confirmada a suspeita, o morador é notificado sobre as medidas que deve tomar. Se em uma próxima vistoria outro foco for identificado, será aplicada multa no valor de uma Unidade Padrão Municipal (UPM), que corresponde a R$ 375,51. O valor é dobrado a cada reincidência.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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