A noite deste sábado, 21, dificilmente será esquecida pela Associação Esportiva Sobradinho (AES)/Postos Betrin. Mas não será por uma grande vitória, e sim por uma jornada trágica diante de sua torcida no Ginásio da Fejão. A goleada sofrida por 8 a 1 para o Uruguaianense simboliza bem uma temporada onde nada dá certo para o clube sobradinhense dentro de quadra.
O jogo abriu a participação das duas equipes no returno da Liga Gaúcha de Futsal/Série Ouro. Mas, para a AES, representa a continuidade de uma agoniante sequência de derrotas na competição, que parece não ter fim. Com apenas um ponto e afundado na lanterna, jogadores, comissão técnica e direção sabem que uma reviravolta é algo cada vez mais improvável. Já a equipe de Uruguaiana venceu a segunda fora de casa e voltou ao G-8.
E a próxima semana já inicia com mais um desafio importante. Na terça-feira, 24, a AES vai a Tapera enfrentar o Sase, em jogo adiado da 11ª rodada. O time de Selbach, com oito pontos, é o 10º colocado e também necessita da vitória para se afastar da zona de rebaixamento, pois vem de derrota para o BGF, que encostou na tabela, indo a sete pontos.
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Gols cedo e técnico expulso
Os termômetros marcavam 7 graus quando iniciou a peleia na Fejão. E, apesar do frio, o público foi melhor do que nas últimas partidas da AES. Só que os torcedores não imaginavam que assistiriam a um atropelo adversário. Com três minutos, o Uruguaianense abriu 2 a 0, gols de Cleitão e Rafa. Depois, aos cinco, o técnico Paulo Boff foi expulso por invadir a quadra e empurrar um jogador adversário.
O cenário do jogo se desenhava de maneira catastrófica. A AES ainda conseguiu criar chances no decorrer do primeiro tempo, mas sem converter em gols. O Uruguaianense, aproveitando-se dos erros adversários, buscava definir a partida, algo que veio no segundo tempo.
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Tiro livre desperdiçado e massacre consolidado
Com apenas 15 segundos da etapa final, Felipe ampliou para 3 a 0. Dono da partida, o Uruguaianense só viu a vitória ser ameaçada quando o árbitro marcou tiro livre para a AES logo em seguida. Mas Dudi parou no goleiro Joel, que fez bela defesa. Depois, Jé e Radaeli aumentaram a vantagem dos visitantes.
O último suspiro da AES no jogo veio com Misco, descontando para 5 a 1. Sem técnico, a equipe arriscou um goleiro linha para, ao menos reduzir o prejuízo. Mas a tática só serviu para a goleada aumentar. Em quatro minutos, Rafa, duas vezes, e Maicon ampliaram para 8 a 1. No fim, o Uruguaianense apenas administrou a vantagem, enquanto o time sobradinhense, sem reação, apenas torcia para o cronômetro zerar. Mas o massacre já estava consolidado.
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Marca negativa
Desde que retornou à elite do futsal gaúcho, em 2015, esta é a maior goleada sofrida pela AES. Até então, o pior revés havia sido no ano passado, quando levou 8 a 2 do América, em Tapera.
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