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Bocejo é contagioso? Cientistas explicam o mistério

O bocejo é contagioso, mas uma equipe de cientistas se preocupou em explicar esse fenômeno, que não se observa apenas entre humanos. Macacos também bocejam quando veem outros primatas fazendo o mesmo.  No ano passado, um estudo foi publicado no periódico “Current Biology”. Na conclusão, os especialistas afirmaram que temos uma capacidade limitada de resistir a um bocejo depois de ver alguém bocejar.

Uma equipe da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, descobriu que isso ocorre em uma parte do cérebro responsável pela função motora. O chamado córtex motor primário também tem influência sobre males como a síndrome de Tourette, um transtorno neuropsiquiátrico. Assim, os cientistas dizem que entender o bocejo contagioso também pode ajudar a entender esses transtornos. O bocejo contagioso é uma forma comum do chamado “fenômeno de eco” – uma imitação automática da fala ou ação de alguém. O fenômeno também é percebido na síndrome de Tourette, assim como em outras condições, incluindo a epilepsia e o autismo.

Para testar o que está acontecendo no cérebro durante o fenômeno, cientistas monitoraram 36 voluntários enquanto eles assistiam a outros bocejando. Alguns voluntários receberam a orientação de bocejar se sentissem vontade, enquanto outros tinham que controlar o ímpeto. A vontade de bocejar era a forma como o córtex motor primário de cada pessoa funcionava – sua “excitabilidade”. Usando estimulação magnética transcraniana externa (EMT), também foi possível aumentar a “excitabilidade” no córtex motor e, portanto, a propensão das pessoas para bocejos contagiosos. A imitação involuntária é um comportamento chamado echophenomena.

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João Caramez

Em 2010, aceitei o convite para atuar como repórter estagiário no Portal Gaz, da Gazeta Grupo de Comunicações. Era o período de expansão do site, criado em 2009, que tornou-se referência em jornalismo online no Vale do Rio Pardo. Em 2012, no ano da formatura na graduação pela Unisc, passei a integrar a equipe do jornal impresso, a Gazeta do Sul, veículo tradicional de abrangência regional fundado em 1945. Com a necessidade de versatilidade para o exercício do jornalismo multimídia, adquiri competências em reportagem, edição, diagramação e fotografia para a produção de conteúdo em texto, áudio e vídeo. Entre as funções, fui editor de País/Mundo e repórter de Geral. Atualmente, sou repórter de Esporte e produzo conteúdo para o site Portal Gaz e jornal Gazeta do Sul. Integro a mesa de debatedores do programa 'Deixa Que Eu Chuto', da Rádio Gazeta FM 107,9, desde 2018. Em 2021, concluí uma pós-graduação em Gestão Estratégica de Negócios pela Ulbra.

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