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Memória

Boas lembranças

A aposentada Lornes Hirsch nos encaminhou fotos do tempo em que lecionou na Escola Municipal Padre José de Anchieta, em Linha Rio Grande, nos anos de 1963/64. Na época, a localidade pertencia a Santa Cruz do Sul, mas hoje faz parte de Sinimbu.

A escolinha era em um prédio antigo, no estilo enxaimel, com uma sala de aula para 53 alunos. Pela manhã, ela atendia as turmas de terceira e quarta série. À tarde, as de primeira e segunda. As crianças tinham muita vontade de aprender e algumas caminhavam quase duas horas até a escola. O local possuía moradia para a professora e, como a localidade ficava distante, sua mãe Miloca Arend foi morar com a filha.

Dentre as lembranças de Lornes, algumas são pitorescas. No dia em que reuniu todos os alunos para tirar a fotografia que ilustra a coluna de hoje foi um corre-corre. Várias crianças não sabiam o que era foto e se esconderam quando o “retratista” chegou.

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A imagem foi captada em 1º de setembro de 1963, um domingo, durante a quermesse que organizou no pátio da escola. Lornes não esquece a data, pois Santa Cruz estava em ebulição com o assassinato do deputado Euclides Kliemann, ocorrido na véspera (sábado à tarde).

A maior preocupação da professora ocorria nos dias de chuva, porque muitos alunos precisavam atravessar a ponte pênsil que ainda existe sobre o Rio Pardinho, próximo ao Germano Winck. Quando havia enchente, o pavor aumentava, pois a ponte de arame balançava sobre as águas.

Em 1964, Lornes casou e deixou o magistério, acompanhando seu esposo Nilo Hirsch na administração da casa comercial Hirsch e Claas, em Linha Rio Grande. Lá, atuou por 50 anos, quando se aposentou. Mas garante que não esquece dos tempos de magistério.

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Quando foi construído o novo prédio da Escola Anchieta, a velha escolinha foi desmontada e reconstruída ao lado de Igreja Evangélica de Sinimbu. Hoje, abriga a Casa Betânia.

Foto: DivulgaçãoTravessia da ponte pênsil preocupava a professora
Travessia da ponte pênsil preocupava a professora

 

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