O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 1,603 bilhão no terceiro trimestre, uma queda de 13,7% ante igual período de 2017. Com forte resultado no primeiro semestre, no acumulado de janeiro a setembro, o lucro líquido ficou em R$ 6,363 bilhões, alta de 98,7% em relação aos nove primeiros meses do ano passado.
“Fizemos o resultado de um ano em nove meses”, afirmou o diretor de Estratégia e Transformação Digital do BNDES, Ricardo Ramos, em entrevista coletiva para comentar os resultados do terceiro trimestre, na sede do banco, no Rio.
Em nota, o BNDES explicou que o resultado com participações societárias e a queda na despesa com provisão impulsionaram lucro no acumulado de janeiro a setembro. No terceiro trimestre, o resultado com participações societárias foi de R$ 1,661 bilhão, somando R$ 5,762 bilhões de janeiro a setembro. Já a despesa com provisões para risco de crédito ficou em R$ 1,681 bilhão, ante R$ 5,637 bilhões nos nove primeiros meses de 2017.
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Com os resultados, o ativo total do BNDES ficou em R$ 791,5 bilhões e o patrimônio líquido, em R$ 80,6 bilhões. Assim, o Índice de Basileia ficou em 29,1% no encerramento do terceiro trimestre, ante 29% no segundo trimestre.
Ramos demonstrou ainda otimismo em relação ao crescimento da demanda por crédito do BNDES até o fim do ano. “Estamos perseguindo desembolso ligeiramente superior ao de 2017”, afirmou o diretor. Em 2017, o banco liberou R$ 70,8 bilhões, informou o executivo.
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