A Brigada Militar apura os desdobramentos da maior apreensão de armas registrada no Vale do Rio Pardo este ano. O caso aconteceu na noite de segunda-feira, na região central de Venâncio Aires. Farto material bélico que pertence a uma facção – incluindo fuzis calibres 556 e 762, pistola 9 milímetros, munições, carregadores, coletes balísticos e quase R$ 60 mil em dinheiro – foi apreendido no imóvel onde uma mulher de 26 anos residia.
Aos policiais, ela relatou que a facção criminosa que atua no Vale do Rio Pardo pagava o aluguel do imóvel onde morava para esconder o material. Ela foi presa em flagrante e encaminhada ao sistema prisional. Tinha apenas um antecedente por posse de entorpecentes. Seu nome foi mantido em sigilo pelas autoridades policiais.
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Nessa terça-feira, 12, o comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar (23º BPM), tenente-coronel Rodrigo Schoenfeldt, revelou detalhes à Gazeta sobre a apreensão histórica. “Já concluímos a quem pertence o armamento, por meio de informações que coletamos”, disse ele, sem revelar quem é o dono do arsenal. Segundo o ex-comandante do Bope, o fato de o armamento estar escondido na área central de um município, em vez de bairros conflagrados, pode ter sido uma estratégia dos criminosos para não despertar suspeitas.
“Uma das grandes ferramentas que a Brigada Militar tem para quebrar a cadeia criminosa é retirar os meios, como veículos, armamento e valor em espécie. Esse era um material bélico que poderia ser usado para um assalto a banco mais forte do que o que aconteceu recentemente em Amaral Ferrador”, complementou. No mercado ilegal, o arsenal apreendido pode valer até R$ 500 mil, o que dá uma ideia do prejuízo para a facção.
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