A Brigada Militar acompanha um caso ocorrido em Sobradinho na noite do último sábado, 22, em que um homem de 40 anos, identificado como Dilseu Mayerhofer, morreu após ter sofrido um disparo de arma de fogo efetuado por um PM. Na tarde dessa segunda-feira, o Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio Pardo (CRPO/VRP) confirmou que instaurou inquérito policial militar para apurar a conduta do brigadiano envolvido na morte e identificar se ele agiu em legítima defesa diante de uma suposta agressão por parte de Mayerhofer.
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Em entrevista à Gazeta do Sul, o comandante do CRPO/VRP, coronel Giovani Paim Moresco, detalhou a dinâmica da ocorrência, que aconteceu durante um jantar familiar em uma casa que fica na margem da ERS-400. “Nossa equipe foi até lá e, na chegada, encontrou dois homens em vias de fato, sendo que um deles estava armado com um facão. Um dos policiais fez uso da arma de incapacitação neuromuscular, popularmente conhecida como arma de choque, no indivíduo que estava desarmado”, disse Moresco.
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“Este caiu e foi dominado e o outro correu com o facão para dentro da casa e pegou uma senhora, que estava machucada, e ficou com ela imobilizada.” Segundo o comandante, havia uma outra mulher no local, que também já estava lesionada. “As duas mulheres e também o homem que imobilizamos já tinham lesões decorrentes do uso do facão deste indivíduo. Quando a senhora que estava ali conseguiu se desvencilhar, o homem portador do facão avançou contra os policiais. Diante disso, um deles teve que fazer uso de arma de fogo”, complementou o coronel.
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O disparo de pistola calibre 9 milímetros acertou o tórax de Dilseu Mayerhofer. Os Bombeiros Voluntários de Sobradinho foram acionados, mas quando chegaram, constataram o óbito. As outras três pessoas da residência receberam atendimento médico. De acordo com o coronel Giovani Paim Moresco, o inquérito policial militar foi instaurado para apurar todas as circunstâncias do caso. “Realizamos esse procedimento, sobretudo, em casos onde há uso de força letal, em que o código de processo penal militar estabelece esta possibilidade de apuração para fins de elucidação de um fato que envolve a correição de polícia judiciária militar por parte da Brigada.”
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Segundo o comandante do CRPO/VRP, várias diligências devem ser realizadas ao longo das próximas semanas para levantar questões como os motivos que causaram à briga entre os familiares. “O objetivo é elucidar como os fatos aconteceram em todas suas minúcias, com depoimentos e também perícia na arma utilizada, para comparar se o projétil encontrado saiu daquela pistola.”
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