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Praça Getúlio Vargas

BM avalia instalar equipamento com reconhecimento facial no Centro

Foto: Divulgação

Estrutura foi utilizada durante a 35ª Oktoberfest

A segurança pública na área central de Santa Cruz do Sul poderá contar com um forte aliado em breve. Em entrevista à Rádio Gazeta, o comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Giovani Paim Moresco, contou que a Brigada Militar estuda a instalação do AutoGuardian na Praça Getúlio Vargas, no Centro do município.

O equipamento grava o ambiente em 360 graus, reconhece rostos e movimentos suspeitos e possui sirenes e botão de emergência para acionar os órgãos de segurança. A estrutura, desenvolvida pela Kopp Tecnologia, foi usada na entrada da 35ª Oktoberfest e já funciona no Centro de Vera Cruz.

Conforme Moresco, o dispositivo é configurado com o banco de dados da polícia, que tem os registros de autores de todos os tipos de delitos. “Na Oktoberfest, identificamos delinquentes e criminosos. Nestes casos, o nosso policial se aproximou desta pessoa e, eu sempre digo, às vezes um silêncio e um olhar são as melhores coisas. Ele mandou aquela mensagem telepática: ‘Bom dia. O Estado te viu, o que você quer aqui?’. Aí, eles saíam do parque sem questionamentos”, disse o comandante.

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A instalação do equipamento na Praça Getúlio Vargas, conforme Moresco, seria de forma experimental. “Vamos ter condições de fazer uma identificação das pessoas que transitam por ali. Com banco de dados próprios, para quando uma pessoa com passagem pela polícia estiver no local, a luzinha vermelha apite. ‘Fulano de tal, que realiza furtos, está na área central’. Vamos mandar uma viatura para monitorar, ver o que ele está fazendo ali”, explicou. O equipamento deve agregar à instalação da Base Móvel Comunitária no local.

Segundo o tenente-coronel, a logística é muito grande, por isso não há previsão de datas ou confirmação da instalação. “Temos que fazer um estudo, para ver qual é o impacto deste equipamento”, comentou. “Vamos iniciar na Praça, mas podemos realocar para outro ponto e ver como se comportam as coisas. A comunidade não pode só ouvir falar, precisa entender segurança pública.”

LEIA MAIS: AutoGuardian: o que é e como funciona o totem de combate ao crime

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