Esta sexta-feira – a última do mês de novembro – tornou-se uma data fixa no calendário de vendas do varejo brasileiro. “Importada” dos Estados Unidos, a Black Friday, liquidação norte-americana que torra os estoques, antecipando parcialmente as compras de Natal, já é um momento esperado pelo varejo da região. A expectativa é de que o setor dê a largada para as vendas de fim de ano, a partir das promoções e condições especiais preparadas para a data.
Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Santa Cruz do Sul (SindilojasVRP), Mauro Spode, espera-se um grande movimento de consumidores atrás de ofertas especiais da Black Friday na região. “Muitas lojas devem aproveitar esta oportunidade, pois novembro é um mês que não tinha, até então, uma data específica no calendário do comércio. Algumas empresas aproveitam e realizam uma semana de descontos especiais”, salienta.
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Spode recorda que, no Brasil, o movimento Black Friday teve início no comércio nos setores de eletro e eletrônicos. “No entanto, essa liquidação migrou para outros segmentos, solidificando-se como uma grande oportunidade de negócios para todo o varejo. E mesmo com a participação do comércio online, as lojas físicas seguem, segundo nossas pesquisas, como a referência para o nosso consumidor”, pondera.
A possibilidade de experimentar e conhecer fisicamente o produto adquirido acaba sendo o principal argumento para manter o consumo nas lojas físicas. Associados a ele, o atendimento e o investimento das lojas em qualificação de seus atendentes tornam-se fundamentais. “Nós temos pesquisas que comprovam essa observação do cliente. Por isso eu gosto muito de chamar a atenção para essa necessidade. Cada vez mais a qualidade de atendimento é fator decisivo para a venda nas lojas físicas”, ressalta Mauro Spode.
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Copiando o movimento do consumo norte-americano, que, impulsionado pelo Dia de Ação Graças – comemorado um dia antes da Black Friday –, aproveita a ocasião para dar início às compras de fim de ano, a versão brasileira da promoção deverá ter um efeito semelhante neste ano. “Vivese um momento atípico, com Copa do Mundo, o que por si só também movimenta o comércio de alguns setores do varejo, e uma Black Friday, que em algumas lojas poderá ser mais longa, com mais que um dia de promoção. Acreditamos que este momento deverá de certa forma antecipar um percentual de vendas de Natal”, diz Mauro Spode.
Com a expectativa positiva, aliada ao apetite de consumo, o varejo acredita em uma confirmação do crescimento no desempenho de vendas neste fim de ano. “Tivemos bons resultados ao longo de 2022 e o Natal é, sem dúvida, a principal data para as vendas. Estamos otimistas e confiantes em um desempenho dentro das expectativas dos lojistas”, complementa o presidente do Sindilojas.
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