No próximo dia 25 de novembro, ocorre a XIII edição da Black Friday Brasil. Réplica de evento iniciado, em 1961, na Filadélfia (USA), na última sexta-feira do mês de novembro de cada ano, um dia depois do feriado de Ação de Graças, e promovido em várias cidades do mundo, é considerada uma das datas mais importantes e estratégicas do varejo do Brasil.
Para os lojistas, o ideal seria que, quem quisesse participar do evento, já tivesse começado os preparativos em meados do mês de setembro, quando teria tempo para preparar toda a estratégia, envolvendo fornecedores, marketing e sua estrutura – atendimento, logística e plataforma de vendas online. Alguns pontos requerem cuidados especiais:
Já para os consumidores, empolgados com as promoções que permitirão realizar sonhos de consumo, podendo economizar nas compras de praticamente tudo, investir por menos e até frequentar cursos com valores menores, existem muitas recomendações e dicas para se dar bem na Black Friday, sem ficar endividado e não ser vítima de “black fraudes”:
Publicidade
A Black Friday pode trazer muitas ameaças, também; como já aconteceu nas anteriores, muitas lojas não atendem ao que prometeram, há falta de produtos, omitem o preço do frete (em alguns casos, é mais caro que o produto comprado), descuidam do atendimento e, principalmente, maquiam preços.
É o famoso “tudo pela metade do dobro do preço”, artimanha de aumentar o preço poucos dias antes do evento e conceder desconto; com um perfil de consumidor mais exigente, hoje em dia, o espaço para a malandragem de varejistas é cada vez menor porque as redes sociais facilitam a troca de informações entre usuários; eventual falcatrua é rapidamente replicada entre pessoas próximas e grupos, detonando com lojas.
Além disso, sites especializados já monitoram preços de lojas, alguns há vários meses, e fazem comparações o que dá ao consumidor maior segurança de que não está sendo enganado com promoções falsas. O ideal seria que o próprio consumidor já tivesse pesquisado preços para comparar com as ofertas, verificando se realmente houve uma redução.
Publicidade
Outro grande risco para o consumidor são as tentativas de golpes, principalmente na internet, que ocorrem durante todo o ano, mas que nesses eventos são potencializados, com a criação de páginas e aplicativos fraudulentos para captar dados bancários e outras informações pessoais de consumidores. A Folha Online, em postagem de 09/11/2021, listou recomendações para não cair em golpes online:
A Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), preocupada para que o consumidor faça suas compras de maneira segura durante a Black Friday, também relacionou alguns cuidados, como dar preferência aos cartões virtuais para fazer as compras online, conferir o valor na maquininha do cartão antes de digitar a senha, conferir se o cartão devolvido é o seu, nunca usar computador público ou de um estranho para efetuar compras e sempre usar em seu computador ou smartphone softwares e aplicativos originais, com antivírus atualizado.
Quase ninguém se dá conta disso, mas, o maior risco para o consumidor é o próprio consumidor! Se dinheiro na mão é vendaval, o cartão de crédito pode ser tempestade. O que leva as pessoas a comprarem tanto em um único dia, como se não houvesse amanhã? Por que é tão difícil resistir ao impulso de comprar? Para ambas as perguntas é preciso refletir se o ato de consumir é fruto de uma necessidade de compra real ou de subterfúgio às pressões do cotidiano.
Publicidade
A cultura de consumo faz com que as pessoas comprem produtos ou serviços que, muitas vezes, elas não precisam. Pensando nisso, a Executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal, Thaine Clemente, relacionou três dicas que ajudam a controlar o impulso por compras:
Mesmo com todos os cuidados, o consumidor pode constatar, frustrado, que fez uma compra errada. Nas compras por online, catálogo ou telefone, o Código de Defesa do Consumidor garante que o comprador pode pedir o cancelamento, sem qualquer justificativa, até sete dias depois de finalizado o pedido.
Nas compras em loja física, a loja não é obrigada a cancelar o pedido, a menos que não tenha aplicado o desconto prometido. Outros casos, como a falta do produto, produto com defeito, prazo de entrega não cumprido, produto não se parece com o oferecido ou está errado etc o consumidor deve procurar a loja e, caso não consiga resolver a pendência, encaminhar o assunto a órgãos de defesa do consumidor.
Publicidade
Por último, vale aquela recomendação para o consumo de bebidas alcoólicas: aproveite com moderação. Como diz o educador financeiro e autor de livros, Reinaldo Domingos, “Fazer compras de forma planejada e consciente é um dos principais segredos da educação financeira e da arte de poupar. Será mais difícil deixar-se levar por impulsos consumistas ou por apelos publicitários. Havendo dificuldades com isso, procurar cursos, palestras e livros sobre educação financeira, que ajudam a mudar o comportamento com relação ao uso do dinheiro”.
LEIA OUTROS ARTIGOS DE FRANCISCO TELOEKEN
Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!
Publicidade
This website uses cookies.