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Bicentenário da imigração: e então nasce Santa Cruz

O Monumento ao Imigrante no entroncamento da Rua Marechal Floriano com a Galvão Costa, na área central de Santa Cruz do Sul. | Crédito: Lula Helfer/Banco de Imagens/GS

Foi no processo do segundo movimento de colonização europeia do Rio Grande do Sul, após o encerramento da Revolução Farroupilha, e na iminência da metade do século 19, que os olhares voltaram-se para a área central gaúcha. Isso implicou na ocupação dos vales, como os ao longo do Rio Taquari, bem como no interior dos municípios de Rio Pardo e de Cachoeira, às margens do Rio Jacuí, a meio caminho para Santa Maria.

Nesse momento, o governo da Província idealizou a Colônia Santa Cruz, no interior de Rio Pardo, na estrada que então deveria ligar com a parte de cima da Serra Geral, em direção a Soledade. Assim surgiu a colônia alemã de Santa Cruz, à qual as primeiras famílias chegaram em 19 de dezembro de 1849. Em poucos anos a área florescia intensamente, a ponto de milhares de pessoas terem sido trazidas de territórios germânicos para essas cercanias. O agente de colonização Peter Kleudgen, contratado pelo governo da Província, foi um responsável direto por trazer muitos desses colonos.

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Em meses e anos foram sendo abertas novas picadas, a partir da primeira, a Alte Pikade, atual Linha Santa Cruz. Em pouco tempo as famílias ocupavam pequenas propriedades em Boa Vista, Linha Nova, Mont’Alverne, Travessa, Rio Pardinho (a Neue Pikade), e logo surgiam Sinimbu, Vila Teresa (atual Vera Cruz), Ferraz e, mais adiante, Candelária.

Todas essas comunidades passaram a se colocar em contato e a manter comércio, influenciando-se mutuamente. A ponto de, mais adiante, parcela delas compor o município de Santa Cruz, independentemente de Rio Pardo, pouco mais de três décadas após a chegada dos pioneiros alemães.
Entre os muitos produtos agrícolas que foram implantados nessa colônia, um logo viria a demonstrar sua pertinência e pleno sucesso: o tabaco.

Santa Cruz tornou-se, ao longo do século 20, o maior polo de beneficiamento e exportação de tabaco de qualidade do mundo. As divisas auferidas com o produto têm forte impacto sobre a balança comercial gaúcha e brasileira.

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