Em ato na manhã de sábado na Assembleia Legislativa, com cerca de 300 militantes, o ex-deputado federal Beto Albuquerque foi aclamado por seu partido, o PSB, como pré-candidato a governador. A 13 meses da eleição, trata-se do segundo nome a lançar-se à disputa pela sucessão de Eduardo Leite (PSDB) – o primeiro foi o senador candelariense Luis Carlos Heinze (PP).
Com dois mandatos de deputado estadual e quatro de deputado federal no currículo, além de ter sido duas vezes secretário estadual, Beto, que é natural de Passo Fundo, ainda foi candidato a vice-presidente na chapa de Marina Silva em 2014 e concorreu a senador em 2018.
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O PSB, que integra a base de apoio a Leite, almeja obter o apoio do PT à candidatura de Beto, o que faria parte de um acordo em nível nacional para garantir a presença dos socialistas ao lado de Luís Inácio Lula da Silva na disputa presidencial. No sábado, Beto afirmou que não há composições definidas e condicionou qualquer negociação a um “alinhamento em termos de defesa da democracia”.
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Embora alinhado à esquerda, Beto defendeu, em seu discurso, a política de isenções fiscais. “Se 60% do PIB está ligado diretamente ao bolso do consumidor, eu prefiro garantir o estabelecimento de uma empresa que me gere mil empregos, do que usar esse dinheiro para fazer caixa. O dinheiro tem que estar é no bolso do povo”, falou.
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