Continua a queda de braço entre o vereador oposicionista Mathias Bertram (PTB) e o secretário de Saúde de Santa Cruz, Régis de Oliveira Júnior. A briga começou após Bertram questionar, na sessão de segunda-feira, 20, da Câmara, gastos da Prefeitura com ações para enfrentar a pandemia do novo coronavírus. Na quarta-feira, 22, Régis reagiu, negando qualquer irregularidade e acusando o petebista de “fazer espetáculo” e de “descontrole emocional, desequilíbrio e perturbação”.
Nessa quinta-feira, 23, foi a vez de Bertram divulgar uma nota na qual defendeu seu direito, enquanto parlamentar, de “fiscalizar ações da Prefeitura” e afirmou que o Executivo tem o dever de “esclarecer qualquer dúvida de parlamentar ou cidadão”. “O secretário parece não saber disso. Ou, propositalmente, prefere atacar minha pessoa e minha função a responder o que deve”, disparou.
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Bertram voltou a cobrar explicações sobre “o fato de a Prefeitura nem sequer ter procurado a empresa aqui de Santa Cruz, que é especializada em montagem de estruturas, para erguer o ambulatório de campanha” – que, segundo ele, poderia ter executado o serviço por R$ 48 mil mensais, ao invés dos R$ 70 mil pagos à empresa de Esteio que foi contratada.
O parlamentar ainda acusou o secretário de “intimar legisladores” e classificou sua postura como “autoritarismo”. “Espero que a partir de agora o secretário, ao invés dessa histeria eleitoreira, responda de maneira séria e respeitosa aos questionamentos, executando assim a função que foi-lhe dada”, afirmou.
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