Bebidas são itens garantidos nos brindes das confraternizações de fim de ano. Com a melhora na situação da pandemia, o consumo deve aumentar em razão da frequência maior de encontros entre familiares, amigos e colegas. Porém, o preço médio deve ficar mais alto até o Natal. Algumas promoções, porém, não podem ser descartadas, por conta de algumas marcas terem volumes maiores em estoque.
Segundo o presidente do Sindigêneros Vales do Rio Pardo e Taquari, Celso Müller, o aumento nos espumantes pode chegar a 25%. No caso das cervejas, a alta de 25% ocorreu no início de outubro e não há previsão de novo reajuste. Os refrigerantes subiram 25% na primeira quinzena de novembro.
Müller acredita que os motivos do preço elevado são a queda da produção das embalagens para envase, a falta de matéria-prima e o aumento nos custos de produção por conta da inflação. Com isso, os varejistas criaram estoques para evitar escassez de produtos nas gôndolas. “As entregas podem sofrer problemas no fim do ano. Por isso, os varejistas estão se preparando para evitar o risco de ficarem sem produtos”.
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Distribuidor de bebidas, Marcos Dalvam aponta que os preços subiram em outubro e devem ser reajustados neste mês. Em 2020, os valores foram reduzidos para estimular o consumo. “A indústria explica que falta matéria-prima para embalagens. Usa a pandemia como justificativa. Mas acredito que estão se aproveitando da situação para aumentar muito”.
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