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Bebê de Santa Cruz aguarda transferência para hospital de Porto Alegre

Internada no Hospital Santa Cruz (HSC) desde o dia do nascimento, a pequena Thayla Emanuelly Alves aguarda a transferência para um hospital de Porto Alegre. De acordo com a mãe, Letícia da Rosa Alves, 22 anos, a mudança é necessária para que a filha, que completa um mês nesta quarta-feira, 9, possa fazer exames e concluir o diagnóstico iniciado em Santa Cruz. “Ela precisa fazer exames e provavelmente vai precisar fazer o tratamento lá também”, observa. 

Com dois dias de vida, Thayla teve um engasgamento que fez com que fosse encaminhada para a UTI, onde ficou cerca de uma semana. Nesse domingo, 6, ela foi internada novamente na UTI, após um segundo engasgamento. “Ela não engole a saliva e não consegue respirar direito”, conta Letícia. Além disso, a menina também tem dificuldade para se movimentar. Ela usa uma sonda para se alimentar e respira sem auxílio de aparelhos. Está sendo acompanhada pelas equipes médicas, pela fonoaudióloga, fisioterapeutas e enfermagem da UTI do HSC. 

De acordo com a mãe, Thayla já fez diversos exames no Hospital Santa Cruz. Entretanto, para que o diagnóstico seja concluído e ela comece o tratamento adequado, a transferência para um hospital da Capital é necessária. O leito está sendo aguardado há cerca de três semanas.

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A família pediu ajuda para a Secretaria Municipal de Saúde. Conforme o responsável pela pasta, Régis de Oliveira Júnior, contatos foram feitos nesta segunda-feira para conseguir, junto à Central Estadual de Regulação de Leitos Hospitalares, uma vaga na UTI Neonatal, que é a necessidade de Thayla. Por enquanto, ainda não há previsão de quando a transferência deve ser feita.

COMO FUNCIONA
No Rio Grande do Sul, a Secretaria Estadual da Saúde faz a regulação do acesso aos leitos de UTI Neonatal, Pediátrico e Adulto por meio de uma central no Complexo Estadual Regulador. A central recebe a solicitação de uma vaga de UTI a partir do médico assistente de hospital que não possui leitos de terapia intensiva ou não dispõe de vaga no momento. A equipe médica da central classifica o risco, através de informações sobre as condições clínicas, exames complementares e diagnóstico médico, e procura, na rede do SUS, pelo serviço que atenda às necessidades do paciente. Uma vez identificada a vaga, o leito é reservado e disponibilizado ao hospital solicitante.

Foto: Divulgação

 

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