Categories: Cultura e Lazer

Bateria vicia? Celular no arroz? Veja mitos e verdades

Quem nunca deixou o celular cair na privada ou na piscina e ficou desesperado com a possibilidade de perder o aparelho? Situações comuns do dia a dia podem acabar em desastres tecnológicos, se os cuidados necessários não forem tomados. O problema é que o assunto é rodeado de mitos – pensando nisso, o portal Olhar Digital consultou um especialista em manutenção de celulares para esclarecer alguns pontos.

Celular no arroz

Momentos de pânico seguem a queda de um celular na água. Muitas vezes, o primeiro reflexo é correr até um pote cheio de arroz e mergulhar o aparelho no alimento cru. Infelizmente, não vai adiantar muito. O arroz tem propriedades absorventes, mas não o suficiente para secar um telefone molhado. É importante desligar o aparelho e retirar o máximo da água possível, retirando também o chip e cartão de memória. Aí, é possível apelar para o arroz (mesmo sem garantia) ou até para o secador de cabelos.

Tela trincada

Tem também quem acredite que passar pasta de dente na tela arranhada faça o risco desaparecer: e não é bem assim. A pasta só vai deixar o aparelho sujo e não vai fazer o arranhão sumir. O ideal é utilizar uma película protetora, que custa bem menos do que a troca de tela de um celular – que pode variar entre R$ 250 e R$ 700, dependendo do modelo.

Publicidade

E se você já acha esse valor alto, utilizar o aparelho com a tela trincada pode prejudicar o LCD do celular. Aí, o prejuízo é bem maior. A troca do LCD varia entre R$ 700 e R$ 1.600,00. Por isso, é melhor prevenir os danos na tela do que acabar tendo que gastar uma nota consertando o problema.

Bateria vicia?

Que atire a primeira pedra quem nunca teve medo de tirar o celular do carregador quando ainda não tinha chegado nos 100%. No entanto, em modelos mais novos, não é preciso se preocupar: as baterias de íon de lítio não viciam. Outro mito é de que é preciso usar a bateria toda antes de carregar novamente, o que não é necessário. Nas baterias de níquel, mais antigas, realmente havia esses dois problemas.

Agora, a preocupação em deixar o celular carregando mesmo depois de atingir os 100% é necessária. Se o carregador não for original ou for de procedência duvidosa, é possível que ele não identifique a carga máxima e continue passando energia para o aparelho, o que pode ser perigoso.

Publicidade

Naiara Silveira

Jornalista formada pela Universidade de Santa Cruz do Sul em 2019, atuo no Portal Gaz desde 2016, tendo passado pelos cargos de estagiária, repórter e, mais recentemente, editora multimídia. Pós-graduada em Produção de Conteúdo e Análise de Mídias Digitais, tenho afinidade com criação de conteúdo para redes sociais, planejamento digital e copywriting. Além disso, tive a oportunidade de desenvolver habilidades nas mais diversas áreas ao longo da carreira, como produção de textos variados, locução, apresentação em vídeo (ao vivo e gravado), edição de imagens e vídeos, produção (bastidores), entre outras.

Share
Published by
Naiara Silveira

This website uses cookies.