A batalha entre quem gosta de som alto e quem deseja silêncio não é novidade em Santa Cruz do Sul. O assunto já causou muita polêmica na Avenida do Imigrante, nos postos de combustíveis e em boates de toda a cidade. Trata-se de uma queda de braço que, nos últimos anos, também se espalhou para os bairros da cidade, onde muita gente passa as madrugadas sem dormir, com as paredes das casas tremendo.
É o que acontece no Loteamento Nazaré, Bairro Faxinal. Morador há 12 anos, Antônio Luís Hubner já perdeu a paciência com as festas que, segundo ele, ocorrem com frequência no Centro Comunitário SER Faxinal. No início do ano, ele chamou a Guarda Municipal para medir o som dentro do quarto durante a madrugada. O resultado foi 90 decibéis – o equivalente a um motor de caminhão –, quase o dobro do permitido pela lei, que prevê até 55 decibéis durante o dia e 50 à noite.
Conforme Hubner, o problema começou na metade de 2015. Segundo ele, a sede é alugada para festas que duram a madrugada inteira com o som alto e bebidas alcoólicas. “Eles deixam as janelas abertas, tornando impossível dormir até o dia seguinte”, afirma ele.
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O morador conta ter chamado a Brigada Militar e a Guarda Municipal diversas vezes, sem conseguir soluções. Também afirma que já pediu socorro na Prefeitura e Justiça. “Tenho um processo no Ministério Público. Mas é tudo muito lento. Parece que nunca mais vou dormir em paz”, lamenta.
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