O Ministério Público da Espanha investiga a empresa ‘DASNIL 95 SL’, do ex-vice-presidente do comitê de arbitragem do país, Enríquez Negreira. A Procuradoria de Barcelona diz que o clube de mesmo nome teria pago R$ 7,6 milhões a organização do ex-árbitro. O jornal El Mundo revelou as quantias pagas pela diretoria. O clube pode sofrer punição disciplinar, mas não haverá sanção esportiva.
O Barcelona teria feito 33 pagamentos à ‘DASNIL 95 SL’, empresa do ex-árbitro, até o ano de 2018, totalizando R$ 7,6 milhões. Enríquez Negreira alega que o valor recebido era por um trabalho de assessoria com regras de comportamento com a arbitragem e que nunca houve tratamento favorável para o clube.
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Enquanto isso, o presidente do Barcelona na época, Josep Maria Bartolomeu, alega que os pagamentos se encerraram devido a um ‘corte de gastos’ do clube em meio à crise financeira. E, também, que existem relatórios sobre esse serviço desde 2003.
De acordo com o regulamento da federação espanhola de futebol (RFEF), o Barcelona viola o artigo 22 do estatuto, que diz o seguinte:
Observar os princípios de lealdade, integridade e espírito desportivo de acordo com os princípios do fair play, o que inclui, nomeadamente, a obrigação de abster-se de realizar qualquer atividade que ponha em perigo a integridade da RFEF ou das suas competições, ou implique o descrédito do futebol.
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Abster-se de aceitar ou dar presentes, bem como de aceitar ou dar qualquer benefício que possa razoavelmente ser considerado excessivo de acordo com a cultura e os costumes locais, incluindo convites de terceiros que tenham interesses futuros nas decisões da RFEF. Em caso de dúvida, a Secretaria Geral da RFEF deve ser consultada.
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O caso está sendo investigado pelo Ministério Público e, a princípio, a RFEF não intervém. Até o momento, Enríquez Negreira é o único investigado pela Procuradoria da cidade de Barcelona. Enquanto o clube, por sua vez, recebeu apenas uma suspeita de imperícia, que não está sendo investigada pelo MP.
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O presidente de LaLiga, Javier Tebas, anunciou que não haverá sanções esportivas. “Não é possível que existam sanções disciplinares. Se passaram cinco anos, e esse tipo de sanções prescrevem após três anos de terem sido produzidos (as irregularidades). A nível esportivo não é possível, mas pode haver sim a nível penal. Agora está o Ministério Público investigando os feitos que podem ser um delito entre particulares”, declarou.
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