O presidente do Internacional, Alessandro Barcellos, despistou sobre quem será o novo técnico da equipe para a sequência da temporada. Segundo o mandatário, existe um comitê dentro do clube que traça perfis e nomes para que a decisão possa ser tomada. Ele assumiu a responsabilidade do atual momento do time, prometeu mudanças e deu razão à indignação dos torcedores. Barcellos ainda comentou que a direção observa atletas que possam vir para integrar e qualificar o elenco.
“O torcedor tem toda a razão em estar indignado. Nós não montamos o time que montamos para estar aqui hoje dando essa explicação. Internamente, eu falei para eles (jogadores): ou a gente segura este momento, com todo mundo se comprometendo mais do que já está, ou terão mais cobranças. A culpa não é só do treinador que saiu, é deles também”, declarou. “É responsabilidade minha, do comitê de futebol e do conselho de gestão. Nós estamos assumindo ela e cobrando. Um conjunto de erros individuais que vêm acontecendo estão nos custando muito caro. E esse compromisso também foi cobrado pelos atletas entre eles depois do jogo. Estamos trabalhando em busca de soluções e sabemos que são necessárias”, complementou.
Em relação a Roger Machado, cotado para assumir o lugar deixado por Eduardo Coudet, Barcellos garantiu que a direção colorada não teve contato com o treinador do Juventude nos últimos dias por uma “questão ética”, por ser a semana de confrontos decisivos entre as equipes. “Eu não procurei o Roger, nem o Internacional procurou o Roger, por uma única questão ética. Nosso clube tem ética. Nós não o procuramos, o Roger também disse isso, porque é a verdade e ele é um cara ético”, esclareceu.
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Cotado para treinar o adversário no lugar de Eduardo Coudet, o técnico Roger Machado afirmou não ter sido procurado, mas deixou o futuro em aberto. A entrevista do treinador do Juventude após o confronto era aguardada com grande expectativa, depois de dias de especulações sobre o interesse colorado. Em uma sala de imprensa lotada, Roger foi questionado sobre o assunto logo na primeira pergunta. E não colocou um ponto final na novela.
“Não tive nenhum contato formal por parte de nenhum clube até esse momento. Clarou que é inevitável, nesse ambiente midiático, você não receber o que está tendo dito fora. Busquei trabalhar para se manter focado no mais importante, que era a decisão”, disse. “Não posso falar de algo circunstancial que não ocorreu. Simples. O trabalho (no Juventude) segue até o momento que seja de comum acordo para que todo mundo ganhe de alguma forma”, acrescentou.
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O presidente do Juventude, Fábio Pizzamiglio, demonstrou insatisfação com o ambiente criado em torno do assunto. “Temos a confiança de que ele permaneça. Gostei da entrevista dele. Ele é um profissional, pode receber propostas. O que não é normal foi o que aconteceu. As especulações incomodam. É algo totalmente antiético. Não é um problema entre instituições, entre Juventude e Inter. Foi gerado por instituições externas querendo desestabilizar, mais uma vez. Muitas vezes, dizendo que protege o povo gaúcho, mas parece que Caxias do Sul está fora do Rio Grande do Sul. Minimizamos isso dentro do vestiário e deu certo. Passamos de fase”, sublinhou. “É normal receber propostas. Ele (Roger Machado) já recebeu de outros clubes, de tamanho semelhante, e preferiu ficar. Em momentos até piores do que o atual. Mas, como ele disse, se for bom para todo mundo, não será um problema. Queremos que ele continue, apostamos no trabalho dele desde o começo do ano e ele está sempre se superando com toda comissão e o grupo de atletas”, complementou.
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