É comum que muitas casas apresentem um ou mais itens diferentes e até peculiares que as pessoas gostam de deixar à mostra para decoração. Na residência de Cássio Pereira, de 21 anos, é quase impossível não notar um canto onde a cor rosa é predominante. É em uma estante dentro do quarto que o cachoeirense, que reside atualmente em Santa Cruz do Sul, guarda o seu acervo de mais de 70 Barbies.
O encanto pela boneca criada em 1959 iniciou-se ainda na infância, quando tinha 6 anos. “Gostava de assistir aos filmes, era sempre um momento feliz”, relembra. Foi nessa idade que começou a ganhar algumas Barbies. No entanto, sem o apoio da família, começou a comprar de fato as suas favoritas aos 15 anos. Ele não se considera um colecionador e providencia apenas as de que mais gosta. “Sigo um nicho das mais antigas, mas, se vou em uma loja e gosto de uma nova, eu compro.”
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Com o suporte do marido, Luiz Comassetto, 23 anos, a coleção vem se tornando cada vez maior. Inclusive, em menos de um ano, a estante onde ficam as bonecas teve que ser trocada duas vezes por conta da falta de espaço. “Eu apoio ele porque vejo que é uma coisa de que gosta e se dedica bastante”, diz Luiz. O caminho em busca dos tipos de Barbie é sempre árduo e trabalhoso, mas Cássio afirma que vale a pena. “O amor que sinto, só eu entendo.”
E, falando em amor, as bonecas mais especiais para Cássio são as dos cinco primeiros filmes da Barbie. São elas: Clara, do filme Barbie e o Quebra-Nozes; Rapunzel, de Barbie como Rapunzel; Odette de Barbie Lago dos Cisnes; Anelise e Erica, de Barbie em a Princesa e a Plebeia; e Anika, de Barbie em A Magia de Aladus. Segundo ele, essas são as mais significativas por serem as de que tem mais memórias de quando era pequeno. Contudo, para todo mundo há sempre um item mais especial.
A Rapunzel é a dona do coração de Cássio. “Chorei muito quando consegui comprar ela”, relata. A personagem do filme e a boneca física trazem muitas lembranças para o fã. “Eu assistia o filme na casa da minha dinda. Também lembro de quando morava no interior com a minha vó e imaginava que os fios da plantação de milho eram os cabelos dela”, recorda Pereira. A chegada da boneca em sua casa foi, até então, o momento mais significativo dentro de sua coleção.
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Uma coleção que já vale quase R$ 20 mil
O cuidado com as bonecas é especial, já que a coleção de Cássio alcançou até o momento R$ 14 mil. Ele não as deixa em caixas, pois gosta de segurar e mexer quando tem vontade, mas mantém todas limpas e em ordem, com seus acessórios. “Sempre tento deixá-las em um padrão original, como se fosse na caixa. Se eu compro uma e ela está só de vestido, vou em busca dos outros itens”, explica.
Além das bonecas Barbie, Cássio e Luiz possuem um boneco do personagem Chucky, famoso pelas produções audiovisuais de terror, e uma coleção com diversos itens do Rebelde. Ao todo, o casal acredita ter uma coleção que já vale quase R$ 20 mil.
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Apesar de ser trabalhoso ir em busca das bonecas perfeitas, Cássio pretende aumentar o seu acervo. “Estamos com outras prioridades no momento, mas ainda quero muitas bonecas. Antes era uma ambição, agora é um desejo que posso ir conquistando aos poucos”, salienta. Além de comprar Barbies novas, Cássio também tem interesse em restaurar antigas. Quem possui alguma boneca e quiser desapegar, pode entrar em contato através do Instagram no endereço @cassioprr.
No coração e na pele
Assim como milhares de pessoas no Brasil, Cássio e Luiz vão ao lançamento do filme Barbie nesta quinta-feira, 20, inclusive com roupas temáticas. O casal também vai levar a boneca que foi lançada na nova coleção da Barbie, em razão da produção live-action. Conforme Cássio, foi difícil conseguir o item, por ser de uma linha mais cara de colecionador, mas deu tudo certo. “Com certeza, vamos prestigiar o filme. Estamos com as expectativas altas”, adianta Pereira.
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Com uma coleção fascinante e duas tatuagens da boneca mais famosa do mundo no braço, Cássio lembra que nunca é tarde para se fazer algo de que se gosta. “Parece bobagem, mas todos os filmes da Barbie possuem um ensinamento. E eu gosto sempre de lembrar que não sei como será o amanhã, por isso vivo o hoje.” Para ele, o mais importante é realizar seus objetivos e sonhos em vida, sem se preocupar com o julgamento alheio. “Se eu gosto, vou atrás e sempre dou meu máximo para acontecer”, declara.
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