Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada três casos de câncer no mundo (seja ele qual for), um será de pele. No Brasil, a Região Sul é a que detém as maiores incidências, principalmente os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Esses dados, porém, ainda que já preocupantes, possivelmente são subestimados, tendo em vista que a doença não é, até o momento, de notificação compulsória.
Não menos surpreendente é o fato de que, de todos os cânceres passíveis de prevenção, o de pele é o mais prevalente. Isto é, na maioria dos casos, é um tumor que poderia ter sido completamente evitado. Dentre os vários fatores de risco descritos para essa doença, o de maior impacto é a já conhecida exposição desprotegida ao sol, seja ela de forma intermitente e episódica (os “torrões” durante o verão), seja ela crônica e contínua. Amparando-se em incontáveis evidências, sabe-se, pois, que a radiação ultravioleta, além de estar associada ao envelhecimento cutâneo (rugas, manchas, flacidez, vasos dilatados), é diretamente ligada ao aumento do risco da grande maioria dos cânceres de pele.
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Apesar das inúmeras campanhas e orientações, porém, ainda é comum se observar, a cada verão, milhares de pessoas nas praias e piscinas expondo-se ao sol de modo intencional e desprotegido, sempre à procura da tão almejada pele bronzeada, ainda hoje (infelizmente) incentivada e considerada padrão de beleza por boa parte da mídia e da sociedade.
Para ficar claro: não existe “bronzeado saudável”; o escurecimento da pele pós-exposição solar nada mais é do que uma tentativa do nosso corpo de diminuir os danos da radiação ultravioleta. O uso de autobronzeadores, porém, é permitido e seguro (exceto em casos de alergia ao produto), pois não provocam alteração nem danificam as células da pele (eles apenas “tingem” o tegumento).
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Tendo em vista que no dia a dia já há exposição ao sol de forma não intencional em doses muito acima das consideradas “seguras” pela OMS (estudos mostram que, em média, o brasileiro se expõe a doses que podem chegar até 70 vezes o limite aceitável diário, muito mais do que o suficiente para a síntese da vitamina D), isso somado ao hábito de deliberadamente tomar banho de sol, os malefícios da exposição solar tendem a superar os benefícios.
O sol, na medida certa, é fundamental para todos os tipos de vida na Terra; ele ajuda a controlar o ritmo circadiano, promove bem-estar e participa da regulação de uma série de substâncias importantes para a saúde. Aproveite-o, pois, de modo comedido e consciente; evite (salvo exceções) a exposição desprotegida em qualquer idade; faça uso do protetor solar, de óculos escuros, chapéus e de vestimentas adequadas, mesmo em dias nublados e no inverno. Converse com um médico. Mude o comportamento em relação ao sol.
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