O potencial econômico santa-cruzense é reconhecido desde o início do século passado e pode ser mensurado pela quantidade de bancos aqui criados. O primeiro foi a Caixa Cooperativa Santa-cruzense, fundada em 1904 por um grupo de comerciantes. Seu objetivo era realizar operações bancárias necessárias às suas atividades e à exportação de tabaco.
Um estabelecimento que ficou marcado na história foi o Banco Santa Cruz, com nome totalmente identificado com o município. Sua publicidade era bastante bairrista: todo o dinheiro captado na cidade e no interior seria investido apenas em Santa Cruz.
Em sua edição de 10 de agosto de 1951, a Gazeta teve reportagem sobre o banco, que comemorava 25 anos. Ele foi fundado em 10 de agosto de 1926. Seu primeiro presidente foi Guilherme Kliemann, tendo como secretário Dirceu Koelzer.
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O conselho fiscal era formado por Juvenal Karl, Pedro Froelich Filho e Ricardo Hoffmann Filho, e os suplentes José Mergener, Emílio Tatsch e Leo Pommerehn. A sede ficava na Rua 28 de Setembo, 322, e depois foi ao lado do Colégio São Luís. O banco apostava muito em seus correspondentes no interior, que atuavam na captação de recursos junto aos agricultores e na oferta de crédito para investimentos.
Em 1945, Guilherme se afastou da presidência e foi eleita nova administração. Helmuth Dreher assumiu. Na festa dos 25 anos, ele dividia a administração com Antônio Lambert (gerente de negócios) e Augustinos Kliemann (contador).
Outros estabelecimentos santa-cruzenses foram a Caixa Rural e a Casa Bancária Hennig. A reforma bancária de 1964 praticamente acabou com os pequenos bancos familiares e cooperativados.
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