O Banco de Sangue Hemovida, localizado junto ao Hospital Santa Cruz (HSC), não tem previsão para voltar a realizar coletas. A paralisação das atividades é uma determinação da unidade matriz, situada em Novo Hamburgo, e leva em consideração a logística para encaminhar as amostras para análise.
Segundo o enfermeiro responsável técnico do Hemovida, Leandro Porto da Silva, a coleta de sangue não está ocorrendo desde o início da enchente no Rio Grande do Sul, no começo de maio. As águas danificaram rodovias e dificultaram o transporte das amostras pelo sistema aéreo.
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Um dos principais problemas resulta do fechamento do Aeroporto Internacional Salgado Filho, de Porto Alegre, em virtude da inundação. “Isso afeta a nossa logística de envio das amostras de sangue para São Paulo, onde são feitas as análises que indicam se o material pode ser liberado,” explica. Rodovias bloqueadas também afetam o serviço de logística.
Para manter o estoque do banco no município, o Hemovida recebe bolsas de sangue de Novo Hamburgo, com apoio de Venâncio Aires e Lajeado. Com a previsão de reabertura do aeroporto apenas para dezembro, o enfermeiro ressalta que não há perspectiva para retomar as coletas em Santa Cruz. “Estamos trabalhando para que não falte sangue, com essas bolsas que vêm desses locais,” disse.
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O tipo sanguíneo O negativo é o que tem mais saída nos procedimentos de transfusão e de cirurgia. “Agradecemos a preocupação da população que sempre nos ajuda nas doações com sangue, mas neste momento não estamos recolhendo”, explicou.
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