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“Bancada jovem” cresce na Câmara de Vereadores de Santa Cruz

Uma Câmara de Vereadores mais jovem emergiu das urnas no domingo. Dos 17 nomes eleitos para a próxima legislatura, sete têm até 40 anos. Em 2016, eram apenas quatro os eleitos nessa faixa etária.

O mais jovem, Serginho Moraes (PTB), tem 27. Na lista dos parlamentares com menos idade, também estão os três mais votados da eleição: Bruna Molz (Republicanos), 30 anos; Henrique Hermany (PP), 40 anos; e Nicole Weber (PTB), 32 anos. A “bancada jovem” ainda será formada por Rodrigo Rabuske (PTB), de 32 anos; Leonel Garibaldi (Novo), de 37, e Daiton Mergen (MDB), de 39.

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A relação de eleitos inclui ainda três vereadores na faixa dos 40 anos, seis na faixa dos 50 e um na dos 60. O mais velho é Carlão Smidt (PSDB), com 67 anos.

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Apesar do bom desempenho de Bruna e Nicole, a bancada feminina manteve as mesmas duas cadeiras da atual legislatura, o que configura uma subrepresentação brutal, já que as mulheres respondem por 53,2% do eleitorado.

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Outra novidade é a eleição de um vereador negro, Cleber Pereira (DEM), que é ex-presidente da Associação Santa-cruzense de Futebol (Assaf). Trata-se somente da segunda vez em toda a história do Legislativo santa-cruzense que um negro conquista mandato como titular. A primeira foi em 1992, quando José Osmar Ipê da Silva se elegeu para um único mandato. Desde então, políticos negros subiram à tribuna da Câmara apenas na condição de suplentes.

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“Velha guarda” perde espaço

Com a renovação histórica de 60%, a Câmara perderá alguns de seus integrantes mais antigos e que eram figuras recorrentes em todas as eleições das últimas décadas. A lista inclui o recordista de mandatos do Legislativo, Hildo Ney Caspary (PP), que abriu mão de concorrer após nove vitórias consecutivas e encerrará em 31 de dezembro um ciclo de 37 anos.

Com cinco mandatos no currículo, Edmar Hermany (PP) também deixou de concorrer neste ano e entregará a cadeira ao filho mais novo, Henrique. Já Elo Schneiders (PSD), que acumulou seis mandatos, não pôde concorrer pois foi cassado em maio deste ano e está inelegível pela Lei da Ficha Limpa.

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Outro “medalhão” que deixará a Câmara é Ari Thessing, que cumpre o sétimo mandato. Embora tenha sido o oitavo mais votado, ele não se elegeu porque o Cidadania, partido ao qual se filiou em março após 33 anos no PT, não atingiu o quociente eleitoral (número mínimo de votos para um partido conquistar cadeiras).

Um dos vereadores mais antigos, Ari ficou de fora por causa do quociente eleitoral


À Gazeta do Sul, Ari disse nessa segunda-feira que sairá “de cabeça erguida”. “Fui o oitavo mais votado em Santa Cruz e o segundo vereador mais votado do Cidadania no Rio Grande do Sul, então não tenho nenhum motivo de vergonha. Foi uma questão de legenda e, analisando a conjuntura, até que foi uma votação muito boa”, avaliou. O parlamentar afirmou que ainda irá analisar qual o seu futuro político a partir de agora e se ele permanecerá ou não na sigla.

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