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Banana e batata seguram preço da cesta básica

A banana e a batata-inglesa contribuíram para uma leve queda no valor da cesta básica em Santa Cruz. O total era de R$ 358,67 no mês passado e agora está em R$ 358,54, uma redução de R$ 0,13. A variação da banana foi de -17,34% e a da batata-inglesa ficou em -29,98%. Em relação a janeiro, a cesta básica subiu 2,01%, mas no acumulado de 12 meses há uma redução de 6,94%. O levantamento é do Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas da Unisc e diz respeito ao período entre 2 de junho e 5 de julho.

Os vilões desta vez foram o tomate e o feijão-preto. A variação do tomate chegou a 20,75%, com uma contribuição de 2,04% no preço total. O feijão-preto teve variação de 8,74% e contribuiu com 0,65%. Outro item que se destaca entre os que aumentaram é a carne bovina. Apesar da variação ter sido de 2,65%, perde apenas para o tomate na contribuição para a elevação: 0,87%.

Com base no salário mínimo nacional (R$ 937,00), um trabalhador santa-cruzense precisaria ter trabalhado 84 horas em junho para adquirir os 13 produtos pesquisados que compõem a cesta básica. O Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas da Unisc aponta que o salário mínimo na cidade em junho deveria ser de R$ 2.989,54 para uma família composta por dois adultos e duas crianças. A metodologia é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que estima o salário mínimo necessário para o atendimento das necessidades básicas do trabalhador e de sua família a partir dos gastos com alimentação.

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Capitais

O custo da cesta básica em junho diminuiu em 23 capitais brasileiras e aumentou em quatro, aponta o Dieese. A cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 443,66). Com base nela, no período o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser R$ 3.727,19, ou 3,98 vezes o mínimo atual. Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido – ou seja, após o desconto da Previdência Social –, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em junho, 44,83% do salário mínimo para adquirir os mesmos produtos que, em maio, demandavam 45,81%. 

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