Os consumidores movimentaram o comércio de Santa Cruz do Sul no sábado, véspera de Dia dos Pais. Muitos deixaram as compras para a última hora, o que significou um número superior de clientes em comparação aos dias anteriores. Na avaliação do presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Santa Cruz do Sul e Região (Sindilojas-VRP), Mauro Spode, o desempenho do comércio será positivo nesse Dia dos Pais. Para ele, a temperatura estimulou o consumo, especialmente as lojas de roupas, calçados e equipamentos para amenizar o frio. “Ainda é cedo para termos uma avaliação em percentual, mas é notável que o clima ajudou muito neste Dia dos Pais, elevando a movimentação de consumidores, especialmente durante a última semana, como sempre ocorre em datas especiais”, avaliou. 

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Também destacou o movimento acima da média nos segmentos de perfumaria e autocuidado na véspera do domingo. “Com certeza o clima tem um fator muito importante de contribuição neste ano, pois o que se percebeu foi uma intensa movimentação.” Spode disse ainda que o consumo repetiu o comportamento de julho. Por meio de um levantamento realizado com os lojistas, a entidade confirmou um aumento de quase 30% nas vendas, motivado pelo inverno.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Santa Cruz, Ricardo Bartz, também enfatizou que o clima ajudou, atendendo às expectativas dos lojistas. A presença de pessoas na rua, segundo ele, foi mais intensa durante a manhã. “Tivemos um dia bonito, com sol, favorecendo o movimento”, afirmou. Nos próximos dias, um balanço com o resultado das vendas será concluído.

Custo-benefício na hora de escolher o presente

Na loja Sociedad, localizada na Rua 28 de Setembro, no Centro, as expectativas para a data foram atingidas. Conforme o proprietário Henrique Constantin, o movimento se intensificou com a aproximação da data, especialmente no sábado. Para ele, o clima auxiliou para que as pessoas saíssem às compras. “Esteve muito bom, tanto de manhã quanto de tarde”, afirmou.

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Entre os produtos mais vendidos nos dias que antecederam o Dia dos Pais, houve uma procura por blusas, moletons, jaquetas e tênis. De olho no custo–benefício, os clientes também compraram camisetas de manga curta, apesar do frio. “Assim como tem aqueles que preferem investir muito nesse dia, há quem procure peças mais acessíveis para complementar o presente para os pais”, explicou Constantin.

Embora o movimento no sábado tenha sido superior ao resto da semana, a proprietária da Esmeralda Óptica e Joalheria, Maria Inês Wetzel, projetava resultados similares aos do Dia dos Namorados. Contudo, a expectativa não foi alcançada. “Esperava mais”, afirmou. Os presentes mais buscados foram os acessórios de ouro e prata. Os folhados eram outra opção, diante do preço do ouro, que tem aumentado. Inês espera incrementar as vendas nas próximas datas comemorativas.

Domingo

O playground da Praça da Bandeira estava tomado por pais e filhos ontem. Era uma mãozinha para empurrar o balanço, a espera com os braços abertos no fim do trajeto do escorregador e até o olhar atento e protetor para chamar o Corpo de Bombeiros quando alguns galhos das árvores ofereciam risco para os pequenos.

Nesse grupo estavam três gerações dos Teixeira. O empresário Rodrigo Teixeira, morador do Centro, conta que as atividades com o filho Matteo, de 4 anos, começaram cedo. Primeiro, foi a oportunidade de reviver os dinossauros na piscina térmica do condomínio onde moram; depois, um almoço na casa do avô, pai de Rodrigo. Por fim, o passeio na praça na companhia do vô Tito Jorge Teixeira.

Essa interação não é restrita ao Dia dos Pais. Rodrigo conta orgulhoso que ensinou o filho a fazer misturas de cores e conseguir, assim, outras tonalidades. “Costumamos ir no Girafas, onde ele costuma fazer novos amigos”, comentou.

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