Regional

Baixa disponibilidade de guarda-vidas nos balneários da região é preocupação

O domingo de sol e calor, 12, com máximas de 32 graus, foi um atrativo para visitantes e banhistas lotarem os balneários ao longo do Rio Jacuí, em Rio Pardo. Tanto a Praia dos Ingazeiros como o Balneário Santa Vitória receberam um grande número de pessoas, que aproveitaram o dia de descanso para fazer churrasco e confraternizar com familiares e amigos. Além, claro, de se refrescar no rio.

No entanto, dos quatro balneários existentes no Rio Jacuí, em Rio Pardo – Porto das Mesas, Santa Vitória, Porto Ferreira e Praia dos Ingazeiros – somente os últimos dois têm guarda-vidas. Segundo o guarda-vidas civil Mathias Borges, que está na atividade pelo quarto ano, em 2025 há menos profissionais disponíveis no Estado. Isso foi perceptível durante a recertificação oferecida pelo Corpo de Bombeiros Militar. Em função disso, alguns locais, como o Santa Vitória, permanecem desassistidos.

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Mathias Borges atua como guarda-vidas nos balneários há quatro anos | Foto: Bruno Pedry

Durante os turnos, Borges prefere atuar de maneira preventiva e ser visto como o “chato” que conversa e orienta os banhistas tão logo percebe uma situação de perigo em potencial. “Prefiro afastá-los do risco do que fazer um salvamento ou resgate que poderia ser evitado.” Os frequentadores, segundo ele, têm sido respeitosos e obedientes quanto às recomendações e demarcações colocadas na água. “Por enquanto, está muito tranquilo e bom de trabalhar.”

O Rio Jacuí, alerta Borges, foi modificado pelas enchentes de maio de 2024 e oferece riscos mesmo após vários meses. Ainda que os guarda-vidas tenham feito uma varredura e retirado diversos objetos do leito – como a carcaça de uma embarcação –, ainda é possível encontrar cacos de vidro, pedras, galhos e outros.

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“Por mais que a gente procure, no fundo do rio, com barro e areia, é muito difícil de localizar e remover as partes pequenas.” Quando acontece um acidente, como cortes e perfurações, os profissionais executam os primeiros-socorros e encaminham a vítima para atendimento médico.

Outro ponto relevante é a reforma e ampliação da guarita. Nos anos anteriores, era somente uma estrutura coberta e com um banco. Agora, está no padrão das existentes nas praias do Litoral Norte, com cerca de dois metros de altura, plataforma e cabine coberta com eletricidade. Conforme Mathias Borges, estar acima do chão oferece visão ampla e privilegiada da área de banho, o que facilita a observação e orientação dos banhistas, bem como a identificação de situações de salvamento. “Não é só uma questão de conforto, mas também de visão para os guarda-vidas”, salientou.

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Iuri Fardin

Iuri Fardin é jornalista da editoria Geral da Gazeta do Sul e participa três vezes por semana do programa Deixa que eu chuto, da Rádio Gazeta FM 107,9. Pontualmente, também colabora nas publicações da Editora Gazeta.

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