ATUALIZADO ÀS 14h47
A chuva que atingiu Santa Cruz do Sul e região na noite desse sábado, 30, e na madrugada deste domingo, 31, causou problemas em diversos pontos do município. No Centro, esquinas ficaram completamente alagadas devido à falta de escoamento da água. Nos bairros Bom Jesus e Santa Vitória, casas de moradores foram tomadas pela água, fazendo com que muitos tivessem que realizar uma força-tarefa para evitar de perder seus pertences.
Segundo o presidente da Associação de Moradores do Bairro Bom Jesus, Clairton Ferreira, pelo menos oito residências da Rua Rodolfo Schild foram danificadas. A enchente teria iniciado por volta das 5 horas. Já no Residencial Viver Bem, um esgoto transbordou e invadiu casas de muitos moradores do complexo habitacional.
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Foram cerca de 140 milímetros de chuva entre as 21 horas de ontem e às 9 horas desse domingo, de acordo com o coordenador da Defesa Civil de Santa Cruz, tenente José Joaquim Dias Barbosa. “O trevo do Bom Jesus foi o ponto mais prejudicado. A água atingiu quase um metro para dentro de várias residências que ficam no local”, relatou. No resto da cidade, Barbosa comentou que, diante da quantidade expressiva de precipitações, a quantidade de estragos foi menor do que o esperado.
Sobre o Viver Bem, o tenente explicou que um laudo será realizado após a análise do local para avaliar a situação e, posteriormente, será encaminhado para a Secretaria de Inclusão, Desenvolvimento Social e Habitação. “Vamos solicitar o envio para a Caixa Econômica Federal, para a empresa que construiu o residencial e para a Promotoria”, revelou.
Moradores lamentam a situação
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Nesse sábado, 31, a safrista Daiani Sena Furtado completou um mês de morada na nova residência localizada no Residencial Viver Bem, no bairro Dona Carlota. O dia que devia ser de comemoração, no entanto, foi marcado pela enchente que atingiu a casa.
No Residencial Viver Bem, no Bairro Dona Carlota, o acumulado da chuva se misturou ao esgoto que jorrava dos bueiros e, também, à água de um açude que transbordou, adentrando muitas casas nas Ruas Primavera e Erva Mate. O reservatório fica atrás da residência de Daiani, que ficou com apenas um cômodo livre da água escura, que chegou a 60 centímetros de altura. Para ela, o problema são os canos pequenos, que não dão conta de fazer o escoamento.
Ao perceber o volume de água na rua, alguns moradores colocaram pedaços de madeira em frente a porta, na tentativa de impedir o alagamento. Na maioria dos casos, não foi suficiente. Na manhã de hoje, o que se via no Viver Bem eram pessoas retornando às suas casas e, de imediato, iniciando a limpeza do chão e a recuperação dos móveis que ficaram.
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