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Santa Cruz

Bairro Goiás se mobiliza por vigilância colaborativa

Forças de segurança e lideranças comunitárias e políticas participaram de reunião

Monitorar em tempo real, 24 horas por dia, as possíveis atividades criminosas que podem acontecer no Bairro Goiás, em Santa Cruz do Sul. Esse é o objetivo de um projeto criado entre moradores e poder público, para ampliar o já estabelecido Programa de Vigilância Colaborativa, da Brigada Militar (BM) e Ministério Público.

Em uma reunião realizada na última semana, na Câmara de Vereadores, foi dado mais um passo para colocar em prática a ideia. Na oportunidade, reuniram-se um grupo de moradores do Goiás, bem como representantes da BM, Guarda Municipal e Câmara de Vereadores.

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Atualmente, o programa atende a região central do município e pontos estratégicos em todos os bairros, com 120 câmeras. Contudo, a iniciativa dos moradores do Goiás de criar uma regulamentação própria para o bairro, organizada para monitoramento das atividades criminosas, é a primeira a ser estabelecida na cidade. Conforme o presidente da Associação dos Revendedores de Veículos de Santa Cruz do Sul (Arevesc), Victor Leonardo Kaminski, o projeto pode estar em pleno funcionamento ainda neste ano.

O custo será de, no máximo, R$ 11,00 mensais se for atingida a adesão de 300 moradores. “Temos a ideia de instalar 40 câmeras, dentro de pontos estratégicos que vão desde as esquinas das ruas Félix Hoppe e Senador Pinheiro Machado até a Carlos Trein e São José. O nosso bairro é passagem de muitos criminosos e andarilhos, que muitas vezes enxergam a possibilidade de cometer delitos. A partir do momento que tivermos essa vigilância, eles serão seguidos e as suas ações, monitoradas”, afirmou Kaminski.

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“Queremos diminuir 90% da criminalidade”, diz morador

O grupo de moradores estipulou um custo para as 40 câmeras e do sistema a ser adquirido para o armazenamento das imagens. “Estamos mobilizando uma grande quantidade de pessoas. O valor é irrisório para o benefício do monitoramento, que irá não só acompanhar a movimentação dos criminosos, mas inibir suas ações”, salientou o presidente da Arevesc.

Por parte dos moradores, o líder comunitário Jeferson Peres da Silva, que também esteve na reunião na Câmara, ressaltou a importância do programa. “Queremos diminuir 90% da criminalidade. O monitoramento ainda vai permitir a análise de outras circunstâncias, como causas de acidentes e até mesmo a procura por alguém ou um animal perdido”, observou.

Participaram ainda do encontro o coordenador da GM, Éberson Pereira Gonçalves; e o presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara, vereador Henrique Hermany (PP). Por parte da BM, o subcomandante do 23º BPM, major Helcio Gaira, tirou dúvidas dos moradores.

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“Explicamos a importância do programa. Temos câmeras instaladas em diversos pontos, mas é o primeiro bairro a se organizar de forma completa para ter a vigilância colaborativa. E isso é algo a ser ressaltado, pois temos um monitoramento 24 horas por dia e, quanto mais rápido chegarem as informações sobre movimentações suspeitas ou delitos, mais rápido também poderemos atender e coibir os crimes”, comentou Gaira. Até o próximo mês de dezembro, as primeiras câmeras no Goiás já devem ser instaladas.

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