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Bailinho da Borges nasceu de ideia formulada em Porto Alegre; relembre o surgimento do evento

Foto: Divulgação

Depois de dois anos sem poder realizar o famoso Bailinho da Borges, a festa retorna neste sábado, 11, ao centro de Santa Cruz do Sul, ocupando parte das ruas Borges de Medeiros e Marechal Floriano e também a Praça da Bandeira. Apesar de ser um evento criado há pouco tempo, que vai para sua terceira edição neste 2023, o Bailinho já conquistou os santa-cruzenses e visitantes de diversos municípios da região. A expectativa é receber aproximadamente 30 mil pessoas.

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O que poucos sabem, porém, é que o Bailinho nasceu de uma ideia formulada na capital gaúcha. Foi de Porto Alegre, com a realização do Bloco Maria do Bairro, já muito conhecido por lá, que Rafael Tombini, um dos idealizadores do Bailinho, trouxe a proposta. “É uma história que vem de 2007, quando fundamos o bloco em Porto Alegre. Foi o responsável pela retomada dos carnavais de rua, pois a partir dele começaram a surgir outros blocos e, posteriormente, houve a criação do circuito de carnaval de rua de Porto Alegre”, recorda.

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Em 2013, Tombini passou a morar em Santa Cruz e começou, aos poucos, a alimentar a ideia de também fazer um carnaval de rua na cidade do Vale do Rio Pardo. “Essa ideia ficou em banho-maria, até que em 2018 eu comecei a conversar com algumas pessoas aqui da cidade. E aí começou juntando os amigos, a Roberta Pereira, do Sesc; o secretário Edemilson. Conseguimos organizar e realizar o primeiro Bailinho, que foi em 2019, e decidimos fazer na Borges porque acreditamos ser a rua mais privilegiada, não só por ser histórica, mas também porque os pubs, as cervejarias, se concentravam ali.”

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O nome “Bailinho” foi escolhido, entre outros fatores, por remeter aos bailes carnavalescos do passado. Neste ano, após a pausa provocada pela pandemia de Covid-19, a retomada vem também com uma ampliação do espaço e a expectativa de grande público. “Montamos um projeto para a Lei de Incentivo à Cultura, que foi aprovado. E pela primeira vez conseguimos captar via patrocinador, que é a Mor, que também ajuda nas despesas”, explica Tombini.

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Edemilson Severo é o atual secretário de Administração de Santa Cruz. Na época da primeira edição, ele era secretário municipal da Cultura e foi um dos idealizadores do evento. Ele relembra como foram as primeiras propostas para a criação do Bailinho. “A ideia inicial era fazer na esquina da Venâncio Aires e da Borges de Medeiros. Mas dei a sugestão de fechar a Borges, entre a Floriano e a Marechal Deodoro; afinal, é uma rua simpática, tem opções de gastronomia. Nós esperávamos receber 2,5 mil pessoas, e chegamos em 9 mil.” Na segunda edição, a expectativa era de repetir o mesmo público, mas ela foi superada e chegou a 17 mil pessoas.

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O secretário prefere não falar em números, mas afirma que, quando se cogita receber 30 mil pessoas, Santa Cruz do Sul e o Bailinho da Borges estão preparados. “Trabalhamos muito para isso. As forças de segurança estão integradas para fazer uma festa legal e em condições apropriadas para que se obtenha o resultado das edições anteriores, que foi zero ocorrências, sem nenhum conflito ou desentendimento.”

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Para Severo, Santa Cruz está cada vez mais forte como um dos polos culturais do Rio Grande do Sul. “Temos a Oktoberfest, o Enart, eventos culturais no interior do município que são muito fortes; temos escolas de samba e movimentos como o Festival de Cinema. Então, realmente Santa Cruz está ocupando um espaço que gradativamente, através de várias lideranças, foi criado”, enfatiza.

Outro destaque, segundo o secretário, é a cultura de os moradores saírem e ocuparem espaços públicos. “Santa Cruz ama a rua, é a cidade que mais sai. É só olhar o movimento nas praças e nessa beleza em que se transformou nosso Centro.”

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