Ao longo de muitos anos, os bailes foram uma das principais atividades sociais e de lazer na cidade e interior. Geralmente, iniciavam-se com a polonese, conduzida por um casal “pé de valsa”.
Depois da abertura, eram tocadas valsas, marchas e polcas. Os rapazes solteiros, que ficavam de pé em um lado do salão, iam então convidar uma moça para dançar.
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As mulheres não podiam convidar os homens. Mas a situação começou a mudar no início do século 20, com o surgimento das sociedades de damas. Elas passaram a organizar atividades que antes eram só deles.
Entre as promoções estavam os bailes de damas, onde elas tiravam os cavalheiros para dançar. Era uma ofensa dar “carão” (rejeitar o convite) e o rapaz que cometia a grosseria acabava retirado do salão.
Nos bailes de damas, moça alguma ficava sentada a noite toda. O convidado precisava dançar ao menos uma marca com a jovem. Com o tempo, as regras mudaram e a preferência feminina passou a encerrar à meia-noite.
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Santa Cruz ainda tem sociedades de damas. Entre as mais antigas estão a Harmonia (1904) e a Rio-grandense (1905). O Salão Schwerz de Pinheiral, sede da Sociedade de Damas Sempre Unidas, realizou grandes eventos, como lembra o leitor Ari Schwerz.
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