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Bacia do Pardo tem dois parâmetros indicadores de poluição

Realizado por videoconferência nessa terça, encontro do Comitê Pardo apresentou informações de seis estações em operação

A primeira reunião extraordinária do Comitê Pardo foi realizada na tarde dessa terça-feira, 14, por meio de uma videoconferência. Na ocasião, foram apresentados dados sobre a qualidade da água superficial da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo. Além disso, profissionais da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) apresentaram o Sistema RS Água, plataforma que divulga relatórios sobre a água das três regiões hidrográficas do Rio Grande do Sul.

Em relação à Bacia do Rio Pardo, os dados se referem à análise nas seis estações em operação. Em razão da pandemia, não foi possível colocar em funcionamento mais duas estações, que devem começar a operar em 2022. A análise nas águas apontou a presença de dois principais parâmetros indicadores de poluição, que podem ser oriundos de esgoto ou até de atividades agrícolas: o E.Coli e o Fósforo Total.

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As informações foram apresentadas pelo geólogo e analista ambiental da Fepam, Rafael Fernandes e Silva, e pela geóloga Rossana Goulart. Conforme Fernandes, esses dois parâmetros são os que geram os piores resultados no Rio Grande do Sul. “Uma parte disso é porque temos um uso de ocupação do solo predominante no Estado e as fontes são similares, mas é claro que cabe uma investigação mais aprofundada em alguns casos”. Ele completa que não é possível saber em que períodos mais aparecem os parâmetros. “Não temos um comportamento sazonal”.

Para o químico e analista da Fepam, Marcio D’Avila Vargas, a pesquisa tem a função de melhorar a qualidade das águas. “Esses relatórios servem para que os comitês se apropriem dos dados, ou para ajustes, ou para implantação de medidas, para poder chegar à qualidade de água pretendida”.

Sistema RS Água

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Antes da explanação dos geólogos a respeito da Bacia do Rio Pardo, Marcio D’Avila Vargas apresentou rapidamente o funcionamento do Sistema RS Água, que objetiva a divulgação dos dados de monitoramento da qualidade da água superficial do Rio Grande do Sul. De acordo com o profissional, a rede de monitoramento estadual auxilia 279 estações, três regiões hidrográficas e 25 bacias. 

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O sistema, desenvolvido pelas equipes técnicas e de informática da Fepam, foi uma inovação, que garantiu celeridade e melhor atendimento ao público. “Antes dele, tínhamos uma base de dados interna da Fepam como acesso. E as pessoas podiam acessar somente mediante solicitação para a Fepam, o que demandava tempo”, relatou Vargas. Os dados podem ser verificados por qualquer pessoa, de forma gratuita, pelo link gis.fepam.rs.gov.br/rsagua.

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