Desde o dia em que os voos entre Porto Alegre e Santa Cruz do Sul passaram a ser oferecidos, a Azul Linhas Aéreas já embarcou quase 600 clientes nessa rota. Com saídas nas segundas, quartas e sextas-feiras, o avião que atende à demanda é um Cessna Gran Caravan. Para dar conta do novo serviço, inaugurado em 4 de agosto de 2021, foi construído um terminal no Aeroporto Luiz Beck da Silva.
O gerente de Planejamento de Malha da Azul, Vitor Silva, avalia que graças à diversidade da frota e à flexibilização da malha da empresa, os voos regulares puderam ser iniciados com aeronaves de pequeno porte, como o Cessna Gran Caravan, que comporta até nove passageiros.
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“Concretizamos um feito histórico para o interior gaúcho em meio a um ano tão desafiador para a aviação comercial brasileira. Com nossa atuação em Santa Cruz do Sul, deixamos nossas operações a partir de Porto Alegre ainda mais conectadas e fortalecidas, o que é excelente para o cliente que sai do interior do Estado e precisa chegar a outros polos do País, como Rio e São Paulo e regiões do Centro-Oeste e do Nordeste.”
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Contudo, Silva afirma que há a necessidade de maturação da rota no mercado para que o cliente aprenda e veja as vantagens do transporte aéreo. “Até o momento, os resultados de Santa Cruz do Sul são razoáveis sob a perspectiva de mercado”, observa.
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Para Vitor Silva, ainda são necessárias melhorias, assim como em todos os aeroportos do interior do Rio Grande do Sul que contam com a operação da Azul Conecta. Ele acrescenta que Santa Cruz do Sul não tem os equipamentos de auxílio à navegação aérea exigidos para a operação em dias de mau tempo. “Isso é ruim para a companhia aérea, pois aumenta os nossos custos, mas também para o cliente, que precisa se replanejar. Já tivemos alguns eventos de voos cancelados ou alterados por mau tempo na região por conta da infraestrutura aeroportuária mais simples, que só permite a operação em condições visuais completas. Também a falta do balizamento noturno (luzes na pista) limita a disponibilidade de horários e destinos para Santa Cruz do Sul”, salienta.
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A possibilidade de ampliação de atendimento ainda é estudada. O gerente de Planejamento de Malha explica que a empresa está atenta ao mercado e ao que é possível fazer para melhorar a experiência de viagem. “Estamos acompanhando o desenvolvimento da operação. À medida que haja uma resposta mais efetiva da demanda, podemos avaliar a possibilidade de ampliação da malha, com mais frequências semanais e até diárias.” De acordo com Silva, isso depende sobretudo do aumento da ocupação dos voos e da melhoria do aeroporto, com a implementação de instrumentos e do balizamento noturno.
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