O Avenida empatou em 0 a 0 com o Santa Cruz na tarde de domingo, 8, no Estádio dos Plátanos, pela sétima rodada do Campeonato Gaúcho da Série A2. Com o resultado, o Avenida caiu para a quinta posição no grupo B, com nove pontos. Para o clássico de domingo, 15, às 15 horas, no Estádio dos Eucaliptos, o Avenida não terá o volante Igor, que foi expulso, além do volante Totto e o meia Rafael Carrilho, ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo.
Para o vice-presidente de futebol do Avenida, Guilherme Eich, o resultado foi considerado positivo, por ser fora de casa e contra o líder da chave. “Enfrentamos uma equipe sólida e consolidada. Ainda estamos em formação, buscando o nosso melhor. Não tivemos força ofensiva, mas sustentamos bem na defesa, com boa marcação e sem sofrer muito”, avaliou. Eich questionou critérios da arbitragem. “Foi péssima. Picoteou o jogo todo. Não demos pontapé e saímos com sete cartões amarelos. Faltou critério nas faltas. Quem saiu beneficiado foi o Galo”, analisou.
Com relação aos estreantes, Eich acredita que as atuações foram positivas. “O Micael teve muita contribuição na sustentação defensiva, principalmente nas bolas paradas. Foi uma partida acima da média, sem erro algum. A bola não chegou para o Tadeu e precisava ser alimentado. No próximo jogo, devemos produzir mais e ele vai ter oportunidades de fazer gol. O Léo Bahia também pode ser uma novidade”, observou.
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Na avaliação do zagueiro Jessé, pontuar fora de casa sempre é válido. “A gente queria a vitória, para se manter no G-4, mas a equipe deles é muito qualificada. Vamos trabalhar para vencer no próximo”, disse. O centroavante Tadeu acredita que o desempenho foi de bom tamanho. “Jogo duro contra o líder da chave. Time de muita intensidade, mas conseguimos suportar. Joguei contra o Santa Cruz pelo Grêmio e fiz um gol neste estádio. Tenho boas recordações”, comentou.
O técnico Márcio Nunes considerou a partida equilibrada e que poderia ter sido definida em detalhes. De acordo com o treinador, a equipe sofreu com peças de recomposição pelo desgaste, principalmente pelo gramado pesado. No comportamento defensivo, Nunes elogiou as ações para anular a transição rápida, principalmente pela velocidade dos extremas do Santa Cruz. “Conseguimos ser fortes. São jogadores difíceis de marcar. Pecamos na parte ofensiva. Esperávamos mais da transição com o Ayala e o Dandan. No meio, com o Carrilho e o Arisson, faltou aproximação do Tadeu, que ficou um pouco isolado. As bolas chegam para ele no corredor e muitas vezes eram quebradas ou rifadas”, destacou.
O treinador salientou a dificuldade de enfrentar o Santa Cruz nos Plátanos e exaltou o ponto conquistado. Contudo, Nunes conversou com a direção para a busca de mais reforços. “Precisamos de jogadores com nível de titularidade. Perdemos peças por cartão e temos que agregar qualidade. Pretendo contar com o Léo Bahia no próximo jogo. Vamos evoluindo no tempo curto que temos para trabalhar. Foi satisfatório não sofrer gols pelo segundo jogo consecutivo. No decorrer dos dias, temos que qualificar a parte ofensiva. O grupo está de parabéns porque se comportou muito bem, teve uma entrega muito grande”, frisou.
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Nunes pediu a contratação atacantes de lado que tenham velocidade e capacidade de drible. “O Santa Cruz, por exemplo, fez alterações que mantiveram o mesmo nível ou até mesmo melhorando. Foi nítido que precisamos ter mais velocidade e mais qualidade pelos lados. Um campeonato pesado com o acesso precisa ter. O presidente está disposto a buscar esses nomes. Precisamos analisar o mercado porque não temos mais fichas de primeira divisão para queimar”, finalizou.
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