O Avenida conseguiu a permanência no Gauchão após empate em 0 a 0 com o São José, graças a uma vitória do Caxias diante do Novo Hamburgo. Na avaliação do técnico Márcio Nunes, o momento foi emocionante, ainda mais pela forma como ocorreu. Para ele, as coisas precisam ser feitas com o coração, o que resultou na garantia da terceira temporada seguida do clube na elite estadual.
Nunes apontou oportunidades da equipe, como a bola no travessão e o pênalti desperdiçado, mas acredita que o fundamental foi o trabalho desenvolvido ao longo da temporada. “O trabalho é sério, de muito sacrifício. Enfrentamos dificuldades. Fomos coroados com a permanência. Sempre falei que a gente precisava jogar com o coração. O grupo foi praticamente reformulado. Procuramos qualificar e produzimos até para brigar pela classificação. Infelizmente não foi possível”, dissertou.
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Márcio Nunes comentou sobre a decisão de colocar Carlos Henrique em campo na vaga de Hélio Paraíba no momento do pênalti. O titular ficou revoltado com a substituição e o suplente desperdiçou a cobrança, defendida por Fábio Rampi. “Vejo a reação como normal. É fácil julgar e comentar na rede social. Falei que teríamos um pênalti. O Bruno Camilo ficou debilitado e não estava treinando penalidades. O Hélio Paraíba foi meu jogador no Novo Hamburgo e no Ypiranga. Ele tem uma batida chapada aberta e mais lenta. O Fábio é rápido. Não posso me esquecer que o Carlos nos ajudou muito no ano passado. Estava com lesão muscular de grau 2 e veio treinar durante a semana. O melhor desempenho era dele. Sempre treina. Foi combinado com ele. O Hélio estava confiante e gosto dele para caramba. Me serve um atleta indignado e querendo vencer”, justificou.
O ex-presidente Jair Eich exaltou mais uma campanha exitosa do Avenida. “Estou há 21 anos no clube. Nunca pisamos em ninguém e buscamos que o Avenida alçasse voos maiores. Como a gente, os torcedores sofrem quando as vitórias não acontecem e vibram quando ocorrem. Faço um pedido. Sejamos Avenida sempre. Acima de qualquer coisa. A gente poderia ter uma permanência mais tranquila, pelo nosso desempenho. Vamos precisar ainda mais do apoio de todos para a disputa da Série D”, sublinhou.
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Assessor especial da presidência, Guilherme Eich estava emocionado no final da partida. “Foi um descarrego. Eu estava carregando um peso enorme nos últimos dias. Confesso que eu não aceitava estar nesta situação. Pelo trabalho que fizemos e pelo elenco que montamos. Nada é por acaso. O destino nos salvou. Tivemos mérito em permanecer, mas também contamos com o auxilio do gol do Caxias para permanecer. É a primeira vez que o Avenida vai ficar três anos seguidos no Gauchão. Estamos cravando estacas na elite e tornando o Avenida um clube sólido”, desabafou.
Para o lateral-esquerdo Alan Cardoso, a equipe lutou em campo, mas não conseguiu a vitória. Para ele, o que foi importante é a permanência no Gauchão. “Isso que importa. O clube nos dá todas as condições. Gostei bastante daqui, me sinto em casa. Agora vamos pensar na Série D”, comentou.
O goleiro Ruan Carneiro também exaltou o elenco. “Agradeço a Deus. Nosso elenco é qualificado. Tivemos acertos e erros no campeonato, mas fomos coroados. É uma competição difícil, mas espero que venham outras. Fica a lição para o ano que vem. Vamos vir ainda mais fortes”, disse.
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O volante Chicão falou da pressão vivida pela equipe. “A gente buscou fazer a nossa parte. Tivemos bola na trave, pênalti perdido. Mas contamos com o gol do Caxias para atingir nosso objetivo. Não se foi mérito ou sorte. Temos que pensar o que foi feito, o que foi trabalhado. O grupo era forte e a gente não poderia passar por uma situação como essa. Vamos festejar a permanência”, observou.
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