O Avenida superou o Veranópolis por 1 a 0 no Estádio dos Eucaliptos na última terça-feira, 21, e abriu vantagem na briga por uma vaga na semifinal do Campeonato Gaúcho da Série A2. O jogo de volta será na próxima segunda-feira, 27, às 19 horas, no Estádio Antônio David Farina. O zagueiro Jessé retorna após cumprir suspensão e o lateral-direito Lucas Lopes passará por reavaliação após ter sofrido uma entorse no joelho esquerdo, já nos acréscimos. O lateral-esquerdo Raphael e o meia Jeferson seguem em recuperação e podem retornar no segundo confronto.
Efusivo pela vitória em casa, o técnico Márcio Nunes falou da tensão dos últimos dias, principalmente para o presidente Jair Eich, por quem nutre um sentimento de gratidão. “Sei o quanto foi sofrido nos últimos dias. Tivemos uma enorme tensão e sabíamos do adversário forte que iríamos enfrentar. Não se classificaram como líder de chave em vão. Nos preparamos com muito trabalho e nos adaptamos ao que o campo ofertou. Jogamos da maneira que precisava ser nessas condições. Imposição física, primeira e segunda bola, bola aérea e vulnerabilidades do adversário. Uma delas era a bola aérea defensiva, o que conseguimos explorar”, sublinhou.
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Márcio Nunes enfatizou o mérito da equipe em controlar a força ofensiva do Veranópolis, uma arma importante do rival durante a primeira fase. “Temos uma situação que é a mudança constante de corredor. Fazemos uma pressão pós-perda. Sempre quando roubamos a bola de um lado, tentamos transitar e mudar o corredor para o lado oposto buscando o espaço aberto pelo adversário, que faz o balanço indo para onde a bola está. O campo não ofertou isso. Tentamos passe por dentro e de ruptura, mas não conseguíamos controlar e manter a bola na frente. Ajustamos algumas coisas, passamos a neutralizar as jogadas de profundidade e bola rápida na transição, o que nos favoreceu. O grupo é importante e precisamos de todos, como o jogo nos mostrou”, analisou.
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O treinador comentou sobre a utilização de determinados jogadores conforme as características da partida. “Eu precisava de imposição física e controle de bola, uma força que o Tadeu poderia nos dar. Para retardar e segurar os zagueiros. Diferente do que aconteceu em Lajeado, onde utilizei o Léo Bahia, um cara de maior mobilidade e que faz o ‘facão’ nas costas da defesa. O Dandan e o Arisson se entregam muito. Totto, Jhonata e Carrilho com muita consistência no meio. O Jessé vinha em alto nível e o Léo Santos entrou e deu conta do recado. Nosso grupo sempre está correspondendo. Ano passado não tínhamos reposição como agora. Vamos manter os pés no chão, com bastante humildade, para aumentar ainda mais a concentração”, concluiu.
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Para o vice-presidente de futebol, Guilherme Eich, o primeiro passo foi dado pela classificação. “Deixaram o Avenida chegar e agora virou um novo campeonato. O primeiro passo foi dado, mas não tem nada ganho”, resumiu. De acordo com Eich, o campeonato é feito de dificuldades. “A serenidade em meio à emoção é necessária. Comemoramos a vitória dura, alcançada com muita luta, mas temos mais uma batalha. A empolgação precisa servir de motivação para que a gente possa estar concentrados”, complementou.
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O presidente Jair Eich ressaltou as dificuldades impostas pelo adversário na partida, somadas ao gramado enlameado, que prejudicou a prática do futebol. “Mostramos que estamos querendo a vaga na próxima fase e posteriormente o acesso para a primeira divisão. O mérito é do elenco, que não se entregou nos 90 minutos. Fomos brindados com um gol esquisito, mas tudo vale para seguir em frente”, declarou.
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Para o volante Totto, o Avenida já havia demonstrado um espírito aguerrido para lutar até o fim na partida contra o São Paulo, com o gol da vitória nos acréscimos. “Conseguimos fazer o gol e suportar a pressão. Estamos no caminho certo e temos tudo para fazer um grande jogo fora e conquistar a classificação”, comentou.
Autor do gol, o zagueiro Léo Santos disse que o gramado atrapalhou, mas exaltou que a equipe soube se adaptar novamente às condições adversas. “Consegui empurrar a bola para gol. Temos que trabalhar bastante para fazer um bom jogo fora e conquistar a classificação”, destacou. Para ele, o gol foi estranho pelas circunstâncias da jogada. “O Jhonata cabeceou, o zagueiro tentou tirar e o Tadeu apareceu para dividir. A bola ficou parada na pequena área e eu acabei chegando para concluir”, explicou.
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