Ainda repercute fortemente o lance polêmico em que o árbitro Jonathan Pinheiro não assinalou um pênalti a favor do Avenida no empate sem gols com o Veranópolis. O primeiro duelo das quartas de final da Série A2 do Campeonato Gaúcho ocorreu no último domingo, nos Eucaliptos, e teve momentos de muita tensão. Aos 49 minutos do segundo tempo, o juiz não confirmou a penalidade, mas a bola tocou no braço esquerdo – que estava aberto – do volante Elias.
Expulso na etapa final, o técnico do Periquito, Márcio Nunes, mostrou indignação com a conduta de Pinheiro, que mandou o jogo seguir, confirmando apenas escanteio. O confronto ficou interrompido por mais de 20 minutos. “O bandeira e o quarto árbitro (Sérgio Moraes) deram pênalti e ele desautorizou o quarto árbitro. É essa a nossa reclamação. O árbitro quis aparecer mais que os jogadores e esculhambou a partida”, salientou Nunes.
De acordo com o comandante alviverde, o gol anulado de Laion, que estaria impedido, aos 8 minutos da etapa complementar, também foi assinalado de forma equivocada. “Não está impedido, porque o Dandan não participou do lance. O Ávila (Henrique) atacou o espaço por trás e a bola foi cruzada para trás. Nós trabalhamos muito e produzimos para vencer, só que dessa maneira não. E não é a primeira vez que acontece. Ninguém quis invadir o campo”, sentenciou Nunes. O confronto da volta será no próximo sábado, às 16 horas, no Antônio David Farina. Quem vencer avança às semifinais. Empate por qualquer placar leva a decisão aos pênaltis. Quem passar enfrenta Guarany de Bagé, ou Brasil de Farroupilha.
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