Para se aproximar do acesso ao Gauchão 2023, o Avenida enfrenta o Passo Fundo neste domingo, às 15 horas, no Estádio Vermelhão da Serra, no jogo de ida pela semifinal da Série A2 o Campeonato Gaúcho. O único desfalque é o atacante Dandan, expulso contra o Veranópolis.
O elenco comandado pelo técnico Márcio Nunes treinou entre quarta, 29 de junho, e sexta-feira, 1º de julho. A viagem da delegação foi neste sábado, 2. À tarde, o grupo fez um recreativo. “Os jogadores foram liberados na terça e tivemos que administrar cargas de atividades nos outros três dias. Nos preocupamos em lapidar algumas ações ofensivas e defensivas, até pelo fato de jogadores estarem voltando de lesão”, disse Nunes.
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O treinador exaltou o investimento do Passo Fundo e os perigos que a equipe mandante poderá oferecer. “Conheço o clube e sei o que foi gasto. Estamos focados para enfrentar um rival muito forte. Eles procuram atrair o adversário para gerar profundidade e jogar a bola em diagonal ou paralela no fundo. Os dois atacantes de lado são velozes e agressivos. Estamos preparados para evitar isso. Uma das formas será utilizando uma característica nossa. Roubamos a bola, temos uma mudança de corredor e triangulação de um lado a outro, além da verticalidade. Temos uma transição ofensiva muito boa”, analisou.
O meia Jeferson está de volta após se recuperar de uma lesão muscular. “Estamos encarando como uma final. Trabalhamos forte e com humildade. Vamos buscar um resultado positivo para decidir em casa”, disse. O volante Jhonata também demonstra confiança. “Vai ser um jogo difícil, mas trabalhamos forte para neutralizar as principais jogadas deles”, comentou.
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Expectativa de 8 mil pessoas
A direção do Passo Fundo espera por um público de 8 mil pessoas no Vermelhão da Serra. O Avenida, por meio da excursão do clube e pela ida de torcedores de carro, deve ter pelo menos 150 espectadores no setor visitante do estádio.
O técnico Marcelo Caranhato observou que a semana foi de recuperação para alguns atletas, desgastados pela disputa contra o Pelotas. O trabalho foi direcionado ao aspecto mental e emocional do elenco. “Em jogos decisivos como esse que teremos, precisamos estar fortes mentalmente. Fora isso, fizemos alguns ajustes táticos e de características individuais, além da observação de vídeos”, detalhou.
A expectativa do Passo Fundo é boa, apesar da campanha ruim em casa: sete empates e uma derrota em oito jogos, com 29,1% de aproveitamento. “Vamos ter dois jogos equilibrados. Fizemos um trabalho completo para estarmos preparados. Precisaremos ter eficiência e competência”, frisou.
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