O Avenida enfrenta o Aimoré nesta quinta-feira, 29, às 16 horas, no Estádio dos Eucaliptos, no terceiro jogo-treino da pré-temporada. O ingresso será um quilo de alimento não perecível. Até o momento, a equipe venceu uma seleção amadora local por 3 a 0 e empatou em 0 a 0 com o sub-20 do Grêmio. O último treino ocorreu na tarde desta quarta-feira, 28.
Adeilson Maranhão sofreu uma pancada no joelho no último teste e será preservado. Alê Santos chegou de Pernambuco e ainda precisa de condicionamento físico. Rafael Carrilho está na fase final de recuperação após lesão muscular de grau um na coxa esquerda. Marcão volta a ser titular na zaga após se recuperar de uma gripe.
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Com isso, a provável escalação terá Rodolfo Castro; Lucas Lopes, Micael, Marcão e César Nunes; Jhonata, Jeferson, Guilherme Garré, Wesley Pionteck e Dionatan Machado; Carlos Henrique. O Aimoré, do técnico Edinho Rosa, deverá ter William Assmann; Ramon, Vinícius Milani, Guilherme Lacerda e Higor; Fábio e Mardley; Dedé, Choco e Bravo; Wesley Pacheco.
Para o centroavante Carlos Henrique, o Avenida está preparado para enfrentar um adversário direto. “Vamos poder sentir como será o Gauchão. Queremos fazer um bom jogo. O grupo está ficando cada vez mais solto. Estamos mais leves e nos entrosando bastante”, disse. Para o meia Dionatan Machado, a preparação tem sido excelente. “Estamos trabalhando forte. Eu já conhecia alguns atletas e estou me readaptando ao futebol brasileiro. O entrosamento está sendo tranquilo”, resumiu.
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Maior minutagem para a formação titular
Diferente dos jogos anteriores, o Avenida vai enfrentar um adversário do Gauchão. Com isso, o técnico Márcio Nunes poderá fazer uma avaliação real do nível da equipe. A formação mais próxima do que pode ser considerada titular terá mais minutos em campo. Com Novo Hamburgo fora de casa e Internacional nos Eucaliptos, o treinador vai optar por uma escalação mais conservadora no início do Gauchão, com uma proteção maior aos zagueiros. A busca é por uma equipe equilibrada, com solidez defensiva e efetividade ofensiva.
Nunes já praticou algumas variações. No primeiro jogo, escalou Guilherme Garré como jogador de lado e Dionatan por dentro. No segundo compromisso, Dionatan foi recuado como segundo volante e Garré jogou centralizado. O treinador vê ambos como meias articuladores, mas com características diferentes. “O Dionatan tem mais armação e passe. O Garré é mais vertical e com qualidade de infiltração”, salientou.
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Dionatan foi testado como segundo volante justamente para situações em que a equipe tenha que sair com qualidade no passe, principalmente com resultado adverso. “Ele tem muita qualidade técnica, mas precisa aprimorar a parte física. Ele também entende isso. Estava jogando fora do país por muito tempo. A intensidade era diferente do futebol gaúcho. O nível de exigência era menor”, destacou o treinador.
Márcio Nunes frisa que o momento é importante para testar variações e para que os jogadores possam se conhecer. “Alguns não são costumeiros do Gauchão e não jogaram juntos. Precisam conhecer as características um do outro. No ataque, por exemplo, temos o Carlos Henrique com perfil de jogo apoiado, de segurar a bola. O João Pedro é mais jovem e busca a infiltração, buscando a bola em profundidade. Temos o Marcelinho e o Wesley com mais drible, enquanto o PH e o Lucas Grafite são de mais transição”, comentou.
Competição será de muito equilíbrio
Márcio Nunes aposta em um Gauchão de muito equilíbrio. A dupla Gre-Nal e a dupla Ca-Ju, na avaliação do treinador, estão em uma prateleira acima pela capacidade de investimento. Outras equipes, como o Ypiranga e o São José, estão com elencos consolidados pela participação em Série C do Brasileiro. Outros clubes possuem vaga na Série D, o que também eleva o patamar competitivo. Dessa forma, Avenida e Esportivo, que acabaram de subir, terão o desafio de lutar pela permanência.
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“O campeonato é delicado, com nível técnico justo. Como tem acontecido nos últimos anos. Sabemos da nossa responsabilidade e estamos focados no que precisamos fazer. Estamos analisando cada adversário. Temos convicção no trabalho que estamos realizando. A cada jogo, vamos montar uma estratégia e iremos traçar um plano para cada tipo de enfrentamento. A gente precisa da pontuação para manter o Avenida na elite. Depois pensar em beliscar alguma coisa a mais. Nossa ambição é colocar o Avenida em uma competição nacional novamente”, analisou.
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