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ECONOMIA

Avançar no Desenvolvimento Econômico pode injetar até R$ 600 milhões na economia

Foto: Felipe Dalla Valle / Palácio Piratini

Para impulsionar o desenvolvimento do Rio Grande do Sul, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e dos bancos de fomento Badesul e BRDE, lançou nesta quinta-feira, 20, no Palácio Piratini, o programa Avançar no Desenvolvimento Econômico. Serão disponibilizados R$ 100 milhões em recursos do Estado para o pagamento de juros em operações de crédito disponibilizadas para microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte.

A iniciativa, que deve viabilizar a injeção de até R$ 600 milhões nas empresas gaúchas, tem o objetivo de facilitar o acesso ao crédito e fomentar a qualificação das empresas, estimulando a circulação de bens e serviços. A expectativa é de que até 23 mil operações possam ser realizadas, 20% delas destinados preferencialmente aos Microempreendedores Individuais (MEI). Confira no quadro abaixo os limites de valores e os prazos para carência e pagamento.

ENQUADRAMENTOLIMITE POR OPEAÇÃOCARÊNCIAAMORTIZAÇÃO
Microempreendedor IndividualR$ 10.000,00  3 meses 12 meses
MicroempresaR$ 30.000,00 3 meses33 meses
Empresa de Pequeno PorteR$ 100.000,00  3 meses 33 meses
Foto: Felipe Dalla Valle / Palácio Piratini

O anúncio foi feito pelo governador Eduardo Leite e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Edson Brum. O governador destacou que, com esse aporte, o programa Avançar já destinou o volume histórico de mais de R$ 4,7 bilhões em investimento em diversas áreas.

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“O desenvolvimento econômico é impactado pelo investimento em todas essas áreas, porque quando investimos em segurança, estradas e educação, por exemplo, estamos também gerando desenvolvimento. Mas temos agora um recurso específico, através desse programa liderado pela nossa secretaria de Desenvolvimento Econômico, que vai se concentrar no apoio aos empreendedores, especialmente os pequenos, que mais precisam de suporte, e ajudar a alavancar o seu crescimento. Nosso povo é vocacionado para o empreendedorismo e estamos avançando para sermos um Estado cada vez mais acolhedor e parceiro de quem empreende e gera emprego, renda e desenvolvimento”, afirmou Leite.

O secretário Edson Brum destacou a importância do olhar para os pequenos negócios, que é a proposta do programa. “Dos médios e grandes empreendedores cuidamos através do Proedi e do Fundopem, então agora o programa Juro Zero vai cuidar daquele que tem um negócio menor no tamanho, mas gigante na sua importância, porque o maior número de empregos gerados no Estado se dá pelos MEIs, pelas empresas do Simples e as de pequeno porte. Por isso a importância desse aporte para pagar os juros dos R$ 600 milhões em empréstimos que poderão chegar em todos os municípios, irrigando a economia local que poderá manter e gerar mais empregos”, explicou Brum. 

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Os limites por operação estão sujeitos a análise de crédito e garantias, conforme exigência das instituições financeiras. Por isso, uma parceria com o Sebrae permitiu o aporte de R$ 10 milhões ao RS Garanti, Associação Garantidora de Crédito, para permitir que empresas que não atendem aos critérios dos bancos possam acessar os recursos oferecendo carta-garantia. Com o aporte ao fundo garantidor, as empresas poderão contratar garantias até R$ 80 milhões. Em caso de inadimplência, os juros das parcelas atrasadas serão de responsabilidade do tomador de crédito.

Empresários que aderirem ao programa também terão a oportunidade de receber consultoria e capacitações do Sebrae. A instituição vai oferecer acompanhamento aos empreendimentos por meio de capacitações para fortalecer processos de gestão corporativa. A adesão ao acompanhamento e capacitações do Sebrae é facultativa.

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Como acessar o programa Juro Zero

Para financiamentos junto ao Badesul, o empreendedor poderá solicitar diretamente ao banco. No caso do BRDE, o atendimento aos interessados será realizado por meio das cooperativas de crédito conveniadas (Sicredi, Sicoop, Cresol), que irão cadastrar os pedidos, verificar a documentação necessária para a liberação das operações e orientar as empresas. A partir do dia 1 de fevereiro a rede credenciada já começa a receber os pedidos e a expectativa é que em até 3 meses as operações estejam contratadas.

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